O Porto do Recife fechou o ano passado com uma movimentação de cargas de 1,9 milhão de toneladas, o que representa um aumento de 15% em relação a 2009. A tendência é de que, ao fim de 2011, os resultados sejam superiores. Em março começa a operar o Grupo Rodrimar, que deve acrescer os números em 18 mil TEUs (medida inglesa correspondente a um contêiner de 20 pés) já no primeiro ano. Com investimento de R$ 12 milhões, sendo R$ 5 milhões em um guindaste importado que se deslocará do Porto de Santos (SP), a empresa assinou um contrato de cinco anos em fase experimental, mas almeja concorrer em um futuro processo licitatório.
Segundo o gerente Regional Nordeste do Grupo Rodrimar, Fabio Saboya, o foco maior será no transporte de bens de consumo por meio de cabotagem (de um porto para outro), o que pode representar reduções de custos para as empresas. “O arroz chega por meio do Porto de Suape. Seria mais econômico para fazer a distribuição se desembarcasse no Recife”, exemplificou. Mas a empresa planeja ingressar também em Suape.
“Queremos olhar mais de perto o novo Tecon (Terminal de Contêineres) e aproveitar a onda de investimentos em Pernambuco”, apontou Saboya. No Recife, os recursos dizem respeito, basicamente, à aquisição de equipamentos. Para o gerente Regional, o Porto precisa de atualização tecnológica. As receitas da empresa virão de tarifas negociadas com operadores e armadores. A principal expectativa é o novo equipamento de lazer, cultura, turismo e serviços, que ocupará os galpões de 7 a 14, com investimentos em torno de R$ 50 milhões.
Fonte: Folha de Pernambuco(PE)
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