O Porto de Imbituba operou mais de 1,3 milhão de toneladas de janeiro a março, alta de 13,8% se comparado ao 1º trimestre de 2020. O crescimento no volume de cargas refletiu diretamente na arrecadação tarifária, que cresceu 18,4% no mesmo período.
A expectativa da SCPAR Porto de Imbituba é de que o porto alcance novo recorde histórico de movimentação em 2021, ultrapassando as seis milhões de toneladas.
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O presidente da autoridade portuária, Fábio Riera, avalia que os resultados do período foram muito positivos em relação às expectativas que geralmente caracterizam o início do ano, com ritmo menor de operações em relação aos demais meses. “Temos plena confiança na potencialidade do porto e, juntamente com toda a comunidade portuária de Imbituba, trabalhamos para superar os resultados e promover o desenvolvimento regional, de forma parceira, comprometida e responsável”, afirma Riera.
De janeiro a março, 56 atracações ocorreram em Imbituba. Com relação ao portfólio de cargas atendidas, o malte/cevada, a hulha betuminosa, o sulfato de sódio, o coque e o sal apresentaram os maiores índices de crescimento. Também registraram alta: o milho, o cloreto de potássio e a barrilha.
A ureia, o minério de ferro e os contêineres tiveram queda no volume operado em toneladas, se comparado ao realizado no 1º trimestre de 2020. Por outro lado, em relação à lista de produtos atendidos nos três primeiros meses do ano passado, foram agregadas ao portfólio: a celulose, as comidas em bags, a soda cáustica e os fosfatos MAP/DAP.
O período também foi marcado pela cabotagem de cabos para transmissão de energia elétrica, o embarque inaugural de coque calcinado com a utilização de contêineres para transporte do granel até o navio e o início do escoamento da produção de soja.
No âmbito das melhorias em infraestrutura, foram entregues as bases definitivas de apoio à família dos caminhoneiros, concluída a reforma da portaria 1, continuadas as obras de remodelação da iluminação das vias internas e iniciada a demolição das instalações do antigo Terminal de Cargas Frigorificadas (TERFRIO), a reforma da edificação da balança 2 e a recuperação do Cais 2. Além disso, foi entregue o projeto básico da obra de recuperação e reforço do Cais 3, reiniciados os estudos para a próxima fase de ampliação da via férrea dentro do Porto e dado continuidade à análise para implantação da portaria 4.