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MP questiona impactos de novo porto em Ilhéus

O Ministério Público Federal (MPF) tenta suspender a audiência pública marcada para hoje, às 18 horas, com o objetivo de discutir a implantação do Terminal Portuário da Ponta da Tulha, em Ilhéus (BA). O empreendimento é criticado por ambientalistas, que temem os impactos da obra.
Em ação civil pública com pedido de liminar, os procuradores da República Eduardo El Hage e Flávia Arruti dizem que há "total inviabilidade do local escolhido pelo empreendedor". Eles argumentam que o projeto visa a atender interesses particulares - da empresa Bahia Mineração - e que viola a lei da Mata Atlântica (que permite desmate somente em caso de interesse público).
O Relatório de Impacto Ambiental da obra lista 27 consequências negativas, sendo que uma deles é o desmate de uma área equivalente à metade do Parque do Ibirapuera. Na ação civil, os procuradores destacam que a obra afetará espécies em extinção, como o macaco-prego-do-peito-amarelo. Além disso, o terminal de uso privativo está localizado dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) da Lagoa Encantada e do Rio Almada.
Para Rui Rocha, do Instituto Floresta Viva, "o licenciamento está absolutamente viciado". Segundo ele, a empresa deveria estudar outro lugar para o porto.
"CLIMAGATE"
Cientistas não fraudaram e-mails, diz Parlamento
Investigação concluída ontem pelo Parlamento britânico absolveu os cientistas da culpa pelo vazamento de e-mails com informações que colocavam em dúvida dados da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o aquecimento global. O episódio ficou conhecido como "climagate" e envolveu pesquisadores da Universidade de East Anglia, na Inglaterra, que foram acusados de ter ocultado dados para não deixar dúvidas sobre a influência do dióxido de carbono (CO2) no aumento das temperaturas da Terra. Os responsáveis pela sindicância afirmaram não haver evidências de que os cientistas ingleses teriam a intenção de distorcer e ocultar as informações.
ENERGIA
Governo pode fazer usinas em parques
Decreto do governo federal permite a realização de estudos dos potenciais hidrelétricos em Unidades de Conservação federais. Com isso, locais como o Parque Nacional dos Campos Amazônicos poderão ser afetados por hidrelétricas. A autorização deve ser dada pelo Instituto Chico Mendes, órgão do Ministério do Meio Ambiente.

Fonte: O Estado de S.Paulo/Afra Balazina e Andrea Vialli, com Efe

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