A construção de um porto na Colômbia pela MPX em um terreno adquirido na região de Dibulla demandará investimentos de US$ 150 milhões, disse o presidente da empresa de energia, Eduardo Karrer. O executivo afirma que um novo relatório sobre as reservas de carvão da MPX na Colômbia será divulgado em março e parte dos recursos de 110 milhões de toneladas de carvão divulgados no ano passado deverá ser incorporada como reserva, assim como mais volumes deverão ser registrados.
Karrer disse que, dependendo do volume de reservas, a MPX pensa em ampliar a estrutura logística para o escoamento da produção, com a construção de uma ferrovia até a mina da empresa naquele país. Se isso ocorrer, a MPX deverá buscar parceiros para o projeto.
"Podemos expandir para fazer um projeto otimizado. Com essa aquisição (de um terreno para construir o porto), fechamos os planos do novo sistema da Colômbia, que inclui mina, exportações e sistema logístico", explicou Karrer.
Na sexta-feira, a MPX anunciou a compra de 521 hectares na Colômbia para a construção de um porto com capacidade de exportação de até 20 milhões de toneladas de carvão por ano. A partir do porto da Colômbia, a MPX levará carvão para a térmica da empresa no Chile, que consumirá 5 milhões de toneladas, e para termelétricas da companhia no Brasil, que deverão demandar até 7,5 milhões de toneladas por ano.
"Com isso, temos demanda para de 60 a 70% da produção da Colômbia", afirmou Karrer, que prevê acessar outros mercados para colocar o volume restante.
O presidente da MPX não vê necessidade de captar recursos para os projetos da MPX em andamento. No caso da Colômbia, a própria mina pagará o custo da logística. A empresa começará a ter receita em julho de 2011, quando entram em operação as térmicas Pecém I, no Ceará, em parceira com a Energias do Brasil, e Itaqui, no Rio Grande do Sul. Juntas, as unidades vão gerar receita anual de R$ 490,3 milhões. Em 2013, entrará a terceira térmica em construção da MPX, que vai acrescentar R$ 226 milhões por ano em faturamento.(Fonte: Jornal do Commercio/RJ/Denise Luna
DA AGÊNCIA REUTERS)
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