A MRS Logística encerrou o primeiro trimestre de 2025 com receita líquida de R$ 1,7 bilhão, crescimento de 2,0% em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionada pela recomposição tarifária. O Ebitda foi de R$ 854 milhões, com margem de 50,9%, demonstrando a consistência dos resultados da companhia. Para o presidente da empresa, Guilherme Segalla, os números refletem a resiliência do modelo de negócios e a capacidade da empresa de seguir crescendo mesmo em contextos desafiadores.
No período, a companhia transportou 45,2 milhões de toneladas. O segmento de mineração se manteve estável com 28,8 milhões de toneladas transportadas. O destaque foi o minério de ferro destinado à exportação, que somou 25,3 milhões de toneladas, alta de 0,4% em relação ao primeiro trimestre de 2024 e de 5,6% frente ao quarto trimestre do mesmo ano, em função de um cenário externo mais favorável e do desempenho dos principais clientes.
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Os investimentos somaram R$ 630,3 milhões, aplicados principalmente na modernização da malha, construção de novos pátios, mobilidade urbana e manutenção de ativos. A companhia mantém uma posição financeira sólida, com caixa de R$ 3,7 bilhões, o que garante liquidez para a execução do seu plano de crescimento.
Na agenda ESG, a MRS anunciou novas metas públicas. Entre os compromissos estão reduzir em 15% a intensidade de emissões de gases de efeito estufa até 2035, atingir 34% de mulheres em cargos de liderança até 2030, manter a taxa de acidentes abaixo de 1,00 e garantir zero vidas perdidas por acidente de trabalho.
A MRS opera uma malha ferroviária de 1.643 km nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, conectando regiões produtoras de commodities minerais e agrícolas a polos industriais e aos principais portos do Sudeste. Com uma operação diversificada, a empresa transporta contêineres, siderúrgicos, cimento, bauxita, produtos agrícolas, coque, carvão e minério de ferro. Aproximadamente 20% das exportações brasileiras e um terço da carga ferroviária nacional passam por seus trilhos.
