O navio que trará equipamentos para Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) chegará ao Porto do Pecém no próximo domingo. A embarcação STX Brassiana, que partiu do Porto de Busan, na Coreia do Sul, fará o transporte de parte dos materiais que serão utilizados na construção da coqueria da usina. A carga transportada pelo navio equivale a 1.953 metros cúbicos e pesa 99,84 toneladas, distribuídas em 36 caixas.
Até dezembro de 2012, foram recebidos 42 embarques de materiais, totalizando 120 mil toneladas e outros suprimentos. Conforme a CSP, a construção da usina segue avançando com o start up programado para setembro de 2015.
A usina teve sua Licença de Instalação renovada, por três anos, em dezembro último, pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace). De acordo com a Semace, todas as normas estabelecidas foram atendidas pela CSP, que se instalará em área total de 498,62 Hectares, no município de São Gonçalo do Amarante.
Geração de negócios
A CSP prevê mobilizar uma geração de negócios, durante sua fase de construção, que se iniciou em 2011 e se estende até 2015, de R$ 1,6 bilhão. O valor representa quase 19 vezes a receita total obtida em 2012 pelo município no qual a siderúrgica está sendo instalada.
No ano passado, o caixa de São Gonçalo do Amarante registrou uma arrecadação (entre própria e transferências do Estado e da União) que totalizou R$ 84,36 milhões.
Como as obras começaram em junho de 2011, com o início da terraplanagem, e espera-se que toda a planta esteja concluída no início do segundo semestre de 2015, a fase de construção deverá tomar cerca de quatro anos. Se for dividido, por este intervalo de tempo, o montante anual a ser gerado é, em média, de R$ 400 milhões.
Com o início da etapa de operação, a partir de 2016 em diante, a geração prevista através do estudo será de R$ 320 milhões por ano, levando também em consideração, para isso, a produção de três milhões de toneladas de placas de aço na primeira fase do empreendimento.
O projeto prevê uma segunda fase, ainda sem data definida para ter início, na qual essa produção irá dobrar, ampliando, desta forma, os investimentos e a geração de negócios na região.
Fonte: Diário do Nordeste
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