As obras do novo píer continuam em andamento, em três turnos, mobilizando 650 trabalhadores
Com a conclusão do Terminal de Múltiplas Utilidades do Pecém (Tmut), prevista para março do ano que vem, o píer 1 do Porto do Pecém, responsável, atualmente, por todas as importações e exportações realizadas por aquele equipamento portuário, passará a ser utilizado - exclusivamente - para receber o carvão mineral no uso na térmica e siderúrgica. A informação foi confirmada pelo secretário de Infraestrutura do Ceará (Seinfra), Adail Fontenele.
As obras do novo píer continuam em andamento, em três turnos, mobilizando cerca de 650 trabalhadores. Elas estão concentradas na ampliação do quebra-mar, construção da ponte de acesso até o pátio de cargas e no aterramento hidráulico para servir de base para o local de armazenagem e circulação de veículos pesados. "Em suma, a formação de aterro hidráulico é a retirada do volume da areia do fundo mar (tômbolo) que se acumula na sombra do quebra-mar, onde se formam as encostas. Este sendimento arenoso é retirado e transportado para a área interna do porto para formar a base do piso de concreto que irá receber a pavimentação especial para trens e caminhões", explicou o secretário, destacando ser esta uma técnica bastante utilizada nos maiores complexos portuários do mundo. "É uma solução de engenharia moderníssima. Em janeiro deverá ficar pronta", disse.
Ponte
De acordo com o secretário, o pátio de armazenagem de cargas terá 87 mil metros quadrados. A ponte de acesso até o pátio de cargas está sendo prolongada. Ela terá 2.523 metros de extensão. O novo píer será dotado de um terminal especializado para a movimentação de contêineres com dois berços de atracação e capacidade de receber modernos navios porta contêineres que necessitam de profundidade de até 15 metros para atracação. Segundo a Seinfra, o Tmut vai ampliar em cinco vezes a capacidade de movimentação de cargas do Porto do Pecém, passando dos atuais 150 mil TEUs/ano para 750 mil TEUs/ano (Twenty Feet or Equivalent Unit - unidade de 20 pés ou equivalente anuais).
Fonte: Diário do Nordeste (CE)
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