Os 20 principais portos do mundo quase quadruplicaram seu volume combinado nos últimos 25 anos: de cerca de 110 milhões de TEUs para mais de 415 milhões de TEUs anualmente, um crescimento de 3,88 vezes.
O número esconde desenvolvimentos muito diferentes em nível individual, relata a Alphaliner.
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No início dos anos 2000, os portos europeus tinham uma presença dominante no ranking. Seis terminais — Rotterdam , Hamburgo , Antuérpia , Felixstowe e Bremerhaven , no norte da Europa, juntamente com Gioia Tauro, no Mediterrâneo — representavam então 20,8% da movimentação total de contêineres nos 20 principais portos. Hoje, essa participação foi drasticamente reduzida: apenas Rotterdam e Antuérpia permanecem na lista, com uma participação combinada de 6,45%. Essa evolução reflete a perda de peso relativo da Europa em comparação com outras regiões que cresceram mais rapidamente.
Uma dinâmica semelhante é observada América do Norte no complexo Los Angeles/Long Beach (LA/LB), que era o principal ponto de entrada no Hemisfério Ocidental, com 9,5 milhões de TEUs. Embora seu volume tenha mais que dobrado, chegando a quase 19,9 milhões de TEUs, o complexo caiu para a nona posição em 2024. Como destaca a Alphaliner , os portos norte-americanos não acompanharam o ritmo de crescimento vertical observado na Ásia. O Porto de Xangai expandiu sua atividade em mais de 800% no período.
As transformações mais profundas ocorreram na Ásia . Em 2000, Xangai movimentava 5,6 milhões de TEUs. Duas décadas e meia depois, o porto quebrou todos os recordes ao ultrapassar a barreira dos 50 milhões de TEUs, atingindo 51,5 milhões em 2024 e consolidando-se como o maior porto de contêineres do mundo.
O Porto de Hong Kong liderava o ranking global no começo do século, com 18,1 milhões de TEUs. Em 2024, seu volume foi reduzido para 13,6 milhões de TEUs. No Sudeste Asiático, Singapura conseguiu manter sua posição como um importante centro global de transbordo. Ao longo do período analisado, permaneceu entre as duas primeiras posições do ranking e, em 2024, atingiu a marca de 40 milhões de TEUs, reafirmando seu papel estratégico nas cadeias logísticas internacionais.
