Receba notícias em seu email

MSC

Nova entidade quer diálogo sobre ampliação de portos

Não são poucas as entidades empresariais na área portuária. Mas cada uma tem um objetivo específico. Ex-diretor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), o almirante Murillo Barbosa é o primeiro presidente da recém criada Associação de Terminais Portuários Privados (ATP). A esta coluna, cita metas da instituição: participação ativa na elaboração dos atos normativos emanados, principalmente, pela Secretaria Especial de Portos (SEP) e Antaq; definição das áreas dos portos organizados; regras para ampliação de instalações portuárias; readequação dos atos de autorização vigentes ao novo marco regulatório; e cessão onerosa de espaço físico em águas públicas, dentre outros.

Comenta: “No decorrer dos últimos 20 anos, sob a égide de um marco regulatório elaborado a partir de intensa participação das comunidades marítima e portuária, importantes avanços foram conquistados dentro e fora dos portos públicos, os quais estão sendo responsáveis pelo desenvolvimento do setor portuário e pelo crescimento econômico do país. Acreditamos que muito mais poderia ter acontecido nesse período, não fossem percalços considerados naturais em processos de alta complexidade, aliados a algumas medidas adotadas pelo governo em nome da isonomia e concorrência entre as instalações portuárias”.

E acrescenta: “A promulgação da Lei 12.815, de 2013, que eliminou as principais restrições existentes para a operação de terminais privados, deu uma forte sinalização dos investimentos que estão por vir neste segmento. Este cenário positivo motivou a necessidade de que os temas de interesse do setor recebam tratamento específico e dedicado, a fim de garantir a eficiência e eficácia dos negócios. A Associação de Terminais Portuários Privados (ATP) foi criada em 24 de outubro de 2013, por iniciativa de um grupo de empresas que vislumbrou esse diferencial, com a missão de representar os terminais portuários privados, localizados dentro e fora da área do porto organizado, garantindo o desenvolvimento das atividades e um ambiente favorável ao investimento e à competitividade do setor. A ATP está comprometida em ser uma entidade de referência para o crescimento do modal logístico portuário, fomentando a capacitação técnica, a excelência operacional e o alcance de resultados sustentáveis, com foco na promoção do crescimento econômico do país”.

E conclui: “Apesar do curtíssimo tempo de atividade, a ATP está empenhada em encontrar soluções para alguns temas considerados de fundamental importância para o desenvolvimento de novos projetos e, especialmente, para a garantia da eficiência operacional das atividades portuárias, dentre os quais destacamos: participação ativa na elaboração dos atos normativos emanados, principalmente, pela SEP e Antaq; definição das áreas dos portos organizados; regras para ampliação de instalações portuárias; readequação dos atos de autorização vigentes ao novo marco regulatório; e cessão onerosa de espaço físico em águas públicas, dentre outros. Consideramos que um decisivo passo está sendo dado em direção à consolidação de um modelo de desenvolvimento seguro e sem barreiras para novos investimentos no setor portuário brasileiro”.

É importante ler nas entrelinhas, pois cada grupo no cenário nacional tem interesses comuns para o desenvolvimento portuário, mas cada entidade defende questões específicas. Não fosse o caso, os sócios da ATP não criariam a nova entidade, mas se filiariam a Abratec, ABTP, ABTRA e outras.

Fonte: Monitor Mercantil/Sergio Barreto Motta






PUBLICIDADE




Shelter

   Zmax Group    ICN    Ipetec
       

NN Logística

 

 

 

  Sinaval   Syndarma
       
       

© Portos e Navios. Todos os direitos reservados. Editora Quebra-Mar Ltda.
Rua Leandro Martins, 10/6º andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20080-070 - Tel. +55 21 2283-1407
Diretores - Marcos Godoy Perez e Rosângela Vieira