A Triunfo Participações e Investimentos teve prejuízo líquido de R$ 14,8 milhões no terceiro trimestre do ano. O resultado reverteu um lucro de R$ 7,4 milhões obtido no mesmo período de 2010.
A queda no desempenho ocorreu, principalmente, em função dos investimentos em três projetos em fase de implantação. A holding Triunfo tem atuação em três nichos: concessão rodoviária, porto privativo e geração de energia elétrica. Entre os novos empreendimentos, estão o início neste ano da operação da empresa de navegação doméstica Maestra; o projeto de um terminal multiuso previsto para o porto de Santos; e o desenvolvimento da Rio Canoas, que será sua segunda concessionária hidrelétrica e está em construção.
Além disso, pesou no resultado a subida do dólar frente ao real em setembro. A dívida da Portonave (o terminal portuário em Santa Catarina) é atrelada à moeda estrangeira.
A receita líquida do grupo subiu 19,6% no trimestre e 28% no acumulado do ano, chegando a R$ 196,3 milhões e R$ 548,6 milhões, respectivamente. "A nossa operação está fluindo normalmente o que acontece é que estamos com três projetos no início e isso consome um pouco da nossa receita, que foi muito boa no terceiro trimestre", afirma a diretora de relações com investidores, Ana Cristina Carvalho. O setor rodoviário teve participação de 61% na receita; o portuário veio em seguida, com 24%; a energia respondeu por 14%; e a cabotagem, por 1%.
A dívida líquida avançou 27,7%, para R$ 1 bilhão. A relação dívida líquida/Ebitda ficou em 3,32 vezes. O limite do grupo é 3,5 vezes. "Agora isso é natural por conta dos novos projetos", pondera Ana.
fonte: Valor Econômico/Fernanda Pires | De Santos
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