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Obras de ampliação do Porto Ilha de Areia Branca aumentam capacidade de escoamento

O presidente da Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern), Emerson Fernandes, confirmou ontem à tarde que o Terminal Salineira de Areia Branca (Tersab), também conhecido como Porto Ilha, deverá ficar pronto em abril de 2011, aumentando sua capacidade de armazenamento das atuais 100 mil toneladas para 150 mil. A estimativa é que, em três anos, a obra gere 50 mil empregos diretos e indiretos, segundo Fernandes. Principal ponto de escoamento do sal potiguar, a maior produção do país, o Tersab funciona em alto mar, a 20 quilômetros da costa de Areia Branca, ocupando uma área de quinze mil metros quadrados. Foi inaugurado em 1974.
"A obra é de uma importância tremenda para o estado, além do sal ser estratégico para a segurança nacional, já que praticamente toda a indústria química se utiliza dele", diz Fernandes. A reforma, iniciada em dezembro de 2009, está com 35% das obras concluídas. Se a meta de conclusão em abril de 2011 for cumprida, o terminal será o primeiro porto no país a concluir duas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em tempo recorde. A ampliação do Tersab é de responsabilidade do consórcio formado pelas empresas Constremac, Queiroz Galvão e Carioca.
Além da ampliação do cais das barcaças em 94 metros, o equipamento ganha mais um descarregador (guindaste) e um aumento de potência das esteiras, aumentando a velocidade de transferência do sal do terminal. O Porto Ilha conta atualmente com dois guindastes com capacidade de descarregamento de 350 toneladas por hora (ton/hora) e outro com 450 ton/hora. A obra ganhará mais uma máquina dessas com o poder de descarregar 550 toneladas em uma hora. Já as esteiras que levam o sal do terminal até os navios sairá dos atuais 1.500 ton/hora para 2.600 ton/hora. "Será um grande aumento em nossa produção, já que há significativas ampliações em três pontos importantes do processo", comenta Fernandes.
Entre os destinos do sal que sai do Tersab, estão os portos de Santos (SP), Paranaguá (PR), Rio Grande (RS) e Forno (RJ), além de ser exportado para o México, Canadá, Venezuela, África, Europa e Estados Unidos. Fernandes diz que a indústria sofre uma intensa concorrência do Chile, que baixou demais o frete para transportar o seu sal para o porto de Santos (SP).
"A maioria dos fretes do Chile para Santos custa, em média, 50 dólares. Para o sal, eles estão cobrando cerca de U$ 17. É um preço baixíssimo, agressivo até". Já o preço do transporte do Porto Ilha até Santos é de U$ 20 - acima do preço cobrado pelos chilenos.

Fonte: Diário de Natal/Renato Lisboa\

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