Após sete anos e três paralisações, inclusive com intervenção do Tribunal de Contas da União (TCU), obras do Terminal Intermodal de Cargas de Campo Grande, mais conhecido como “Porto Seco”, continuam em compasso de espera, agora pela dificuldade da Prefeitura para retomar e concluir as obras a tempo de prestar as contas dentro do prazo do convênio firmado com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que vence dentro de 60 dias, sem previsão de nova prorrogação.
Esse convênio, no valor de R$ 4 milhões, foi renovado de outubro do ano passado para maio deste ano e novamente prorrogado para novembro, com vencimento para o dia 7. Até agora, o discurso adotado pelo prefeito Gilmar Olarte (PP) é de concentrar esforços para entregar o Porto Seco até o fim do ano. Na quarta-feira passada, durante audiência pública na Câmara Municipal para discutir obras paralisadas na Capital, a nova titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação (Seintrha), Kátia Castilho, reforçou este olhar, classificando a obra como “prioritária” para a atual gestão.
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Em projeções apresentadas aos vereadores e cidadãos na Casa de Leis, a secretária informou que atualmente a prefeitura está em negociação com a construtora para retomada dos serviços e conclusão das obras até dezembro de 2014. A principal dificuldade, apontou, foi o impacto financeiro, em virtude dos reajustes desde o início do contrato, onerando os cofres públicos. A expectativa de reajuste no último exercício é de R$ 1,5 milhão.
Fonte: Valor Econômico\Daniella Arruda