Operação pioneira no Norte

Cada equipamento substituirá a operação de três empilhadeiras e possibilitará o aumento de contêineres empilhados

O Grupo Chibatão iniciou a operação de seis guindastes de pórtico sobre pneus (RTGs). Os equipamentos estão instalados no Terminal Portuário Alfandegado do grupo, localizado em Manaus, no estado do Amazonas, e são os primeiros na região Norte. De acordo com a companhia, cada guindaste substituirá a operação de três empilhadeiras para a mesma tarefa, além de possibilitar o aumento de cinco para seis no número de contêineres empilhados em cada coluna. “Esta é uma conquista inédita para a economia do Amazonas e de todo o Brasil, pois nos coloca na vanguarda da tecnologia em logística portuária, inclusive na América Latina, onde é o primeiro modelo deste porte da empresa Liebherr a entrar em operação”, destaca o gestor do porto, Jhony Fidelis.
Os guindastes foram instalados nos pátios de armazenagem 1, 3 e 4, por onde passam cerca de dois terços dos produtos exportados e importados pelo Polo Industrial de Manaus (PIM). De acordo com a empresa, cada equipamento vai reduzir em 40% o tempo de movimentação dos contêineres e cargas importadas e exportadas pelas indústrias do PIM em navios de longo curso e cabotagem, minimizando custos e ampliando a eficiência para o porto e também para seus clientes, que ganham em agilidade e segurança.
Apesar da opção de importar profissionais de outros estados e até de outros países, o grupo optou por treinar seus próprios colaboradores para operar as novas máquinas. Para isso, juntamente com os RTGs, a companhia adquiriu um simulador dos guindastes e também contratou uma empresa para treinar a equipe de 20 colaboradores.
Adquiridos no segundo semestre do ano passado, os RTGs fazem parte do pacote de modernização da infraestrutura para marcar os 25 anos de fundação do grupo. O programa, iniciado no segundo semestre do ano passado, contou com investimentos de R$ 80 milhões. Além dos guindastes, os recursos também foram aplicados na expansão da área útil, que foi ampliada de 900 mil metros quadrados para 1,2 milhão de metros quadrados; em um novo armazém coberto e climatizado no terminal portuário para cargas e produtos especiais; um scanner de contêiner; treinamento e capacitação de mão de obra; e implantação de programas tecnológicos, como o sistema de pré-agendamento de cargas on line.
Com o programa, destaca a empresa, mais de 350 aquisições foram incorporadas ao maquinário, como 26 novos tratores portuários, além de novas empilhadeiras, guindastes, caminhões e outros veículos utilizados nas operações. O Grupo Chibatão também investiu em seu programa ambiental que recicla, em média, 25 toneladas por mês de resíduos resultantes das operações. As estações de tratamento de água e demais instalações foram modernizadas para evitar qualquer poluição ao meio ambiente e foram adquiridos equipamentos e veículos para equipes de emergência com realização de treinamentos mensais e exclusivos para evitar acidentes ambientais.
Entre os principais gargalos enfrentados pelo porto estão a capacitação de mão de obra e ausência de políticas para formação destes profissionais. Por isso, a companhia tem investido recursos próprios em treinamentos e equipamentos. A limitação de horário de funcionamento que, na avaliação da companhia, poderia ser revista e ampliada, também é um entrave. A ausência de incentivos e apoio dos poderes públicos para novos investimentos em tecnologia e infraestrutura também é considerado um desafio a ser superado. 
O Terminal Portuário Alfandegado de Chibatão movimentou no ano passado 264 mil TEUs. Para este ano, a companhia tem uma perspectiva de crescimento em torno de 15%.

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