A Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH) negou que a obra para dragagem do canal interno do Porto de Suape (PE) tenha sido a causa de mortes de cavalos-marinhos, de outras espécies de peixes e de tartarugas. A negativa foi divulgada após vistorias e análises feitas em vários pontos próximos aos em que são realizados os trabalhos.
A última fiscalização ambiental da CPRH foi feita na última sexta-feira (31/10). Segundo a autoridade portuária, a conclusão é respaldada também por associações de pescadores, moradores da região e mergulhadores profissionais do atracadouro. Segundo a administração de Suape, a vistoria foi feita por 12 profissionais, tanto com as dragas paradas, quanto na maré baixa, sem ter encontrado nenhum animal morto nem indícios visuais de alteração na qualidade da água ou qualquer outra anormalidade associada. Os resultados das análises serão encaminhados ao Ministério Público Federal (MPF).
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As denúncias sobre as mortes que, segundo a autoridade portuária, não foram confirmadas, foram divulgadas em redes sociais após o início, no dia 29 de agosto, dos trabalhos para remoção de mais de quatro milhões de metros cúbicos (m³) de sedimentos. A autoridade portuária ressaltou que, apesar de os vídeos com denúncias terem sido atribuídos a pescadores, nenhuma das entidades que representam o setor pesqueiro as respaldou.
A autoridade portuária explicou que implementou um plano de assistência aos pescadores com aporte mensal de R$ 831.864,00 durante o período da obra de dragagem. Informou ainda que pescadores e pescadoras indicados pelas três associações estão recebendo auxílio financeiro e cesta de alimentos até o fim dos serviços, previsto para serem encerrados em janeiro de 2026.
















