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Pagé Industrial prevê receita até 40% maior

A Pagé Industrial, uma das maiores empresas de equipamentos para armazenagem de grãos do país, faz planos para melhorar a rentabilidade e aumentar o faturamento em 35% a 40% este ano em relação aos R$ 80 milhões de 2012. Tudo para conseguir cumprir a primeira etapa do plano de recuperação judicial prevista para este ano.

A empresa catarinense e a Angelgres Cerâmica, pertencentes aos mesmos acionistas, tiveram o pedido de recuperação judicial aprovado em agosto do ano passado. Somado, o valor da dívida das duas companhias é de cerca de R$ 120 milhões. O endividamento teve início após a sucessão familiar do grupo e foi agravado com a crise financeira de 2008. No próximo mês ou em maio, o plano será submetido aos credores.

Apesar das dificuldades, a Pagé Industrial aumentou sua produção para atender à crescente demanda por equipamentos para armazenagem no segundo semestre de 2012 e nos primeiros meses deste ano. Apenas no primeiro bimestre de 2013, a produção foi ampliada em cerca de 20% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado.

Com dinheiro em caixa, sem depender de financiamentos bancários diante do "bloqueio" da dívida em consequência da recuperação judicial, a receita nos dois primeiros meses de 2013 subiu 35% frente a igual intervalo de 2012, de acordo com Marconi Leonardo Pascoali, sócio-diretor da Pagé Industrial.

Por isso, Pascoali estima que será possível cumprir a etapa prevista para este ano do plano de recuperação judicial, quando está projetado o pagamento de 8% a 10% da dívida total, mas os termos ainda precisam ser aprovados pelos credores.

A grande procura por equipamentos de armazenagem, conforme Pascoali, se deve aos preços elevados dos grãos, a linhas de financiamento governamentais atrativas para a compra desses produtos e ao elevado preço dos fretes, que desencoraja os agricultores a levar suas safras para serem estocadas em cooperativas. Em média, o produtor consegue em cinco anos pagar o investimento em armazenagem e o aporte médio é de R$ 1 milhão, de acordo com Pascoali.

Fonte: Valor Econômico/Carine Ferreira | De São Paulo






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