O diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit), Luiz Antonio Pagot, garantiu que a ‘Ferrovia da Integração’ tem proposta e ritmo de construção totalmente diferente da Ferronorte, a qual, após 12 anos de obras, ainda não chegou a Rondonópolis.
“São casos diferentes. A Ferronorte é uma concessão do governo federal, na qual a concessionária é a América Latina Logística (ALL), já essa ferrovia (Integração) será executada pelo próprio governo federal”, pontuou Pagot, diferenciando as duas obras.
Ainda segundo ele, a Ferronorte tem um prazo de 25 anos para ser concluída, portanto, ainda faltam 13. “E, no caso de levar a ferrovia a Rondonópolis, a ALL conseguiu um aditivo, portanto tem mais tempo”.
A idéia de se justificar perante a opinião pública decorre do fato de que várias críticas surgiram no advento do “movimento” que pretende implementar uma nova alternativa ferroviária em Mato Grosso, além da que já existe em andamento há 21 anos, a Ferronorte.
A nova “Ferrovia da Integração” pretende ligar quatro estados - Acre, Rondônia, Goiás e Mato Grosso – e tem como proposta servir de solução para os problemas das rodovias federais 163 e 158.
O projeto foi elaborado com recursos do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, pela VALEC - Engenharia, Construções e Ferrovias, empresa pública, vinculada ao Ministério dos Transportes.
Hoje, segunda-feira (15) Pagot, faz coro junto a várias centenas de autoridades na consolidação da obra, em uma audiência pública marcada para começar às 9h no Auditório da Faculdade Lasalle, na Avenida Universitária, 2002, Bairro Bandeirantes, em Lucas do Rio Verde (MT).
“São visitas importantes para se angariar adesões políticas ao projeto”, pontuou o diretor, que possui visitas agendadas em todos os estados nos quais a ferrovia esta prevista para passar. (fonte: Expresso MT)
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