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Porto do Rio Grande recebe responsáveis por projeto de expansão da Celulose Riograndense

O Porto do Rio Grande recebeu, na última terça-feira (27), um grupo da empresa Metso, responsável por cinco plantas do projeto de expansão da CMPC Celulose Riograndense, em Guaíba. Entre os representantes da empresa que visitaram o Porto Novo, estavam suecos e finlandeses. O material utilizado na obra será importado através do porto gaúcho. 

O grupo foi recebido pela Superintendência do Porto e pela equipe da empresa operadora portuária Sagres. Na ocasião, eles puderam conhecer a estrutura -cais e armazéns - e assistiram a uma exposição sobre as potencialidades do porto. Conforme o responsável de logística da Metso no Brasil, Everton Reus, as cinco plantas da fábrica da Celulose Riograndense pelas quais a empresa é responsável, compreendem as áreas de Caldeira de Recuperação, Evaporação, Cozimento e Linha de Fibras, Caustificação e forno de cal e Máquina de secagem. Segundo Everton Reus, os materiais serão importados de várias partes do mundo como China, Estados Unidos e Europa. Além disso, será feita a compra de materiais do Rio Grande do Sul para fomentar a indústria local. A empresa tem prazo de 24 meses para a entrega da obra.

De acordo com Reus, a chegada das primeiras cargas está prevista para dezembro deste ano. No total, serão aproximadamente 20 mil toneladas de equipamentos importados, sendo 55.000 metros cúbicos de carga geral e 1.500 contêineres. 

Para o Superintendente do Porto, Dirceu Lopes, esta operação é significativa. "Além do aumento da exportação de celulose devido à expansão da empresa, o porto também participa do processo através do recebimento de materiais para a obra de ampliação da unidade. Isso demonstra a importância do porto gaúcho com os investimentos dos governos federal e estadual, que possibilitam reflexos positivos para a economia da região e do RS como um todo”, avaliou.

Pedra fundamental

A expansão da unidade industrial da Celulose Riograndense, em Guaíba, cuja pedra fundamental foi lançada no último dia 8, pelo governador Tarso Genro e o presidente do conselho da empresa chilena CMPC, Eliodoro Matte, aumentará a movimentação no Porto do Rio Grande, com impacto positivo na economia da região.

Atualmente, cerca de 375 mil toneladas da mercadoria são exportadas, por ano, pelo Porto Novo (Cais Público). Com a expansão da unidade, a operação atingirá aproximadamente 1,7 milhão de toneladas de celulose movimentadas, anualmente, pelo porto gaúcho. O aumento irá acarretar a necessidade de um número quatro vezes maior de trabalhadores.

Conforme a empresa, a utilização do modal hidroviário será ampliada com barcaças de maior capacidade para o transporte de celulose pelo Lago Guaíba e Lagoa dos Patos.

Fonte: Jornal Agora (RS)/Por Assessoria






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