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Porto Itapoá espera operar com dois escâneres até março

Com aquisição de modelo da Smiths Detection, administração do TUP pretende dobrar capacidade de inspeção não invasiva, aumentando qualidade e velocidade de vistorias


O Porto Itapoá (SC) adquiriu um novo escâner para inspecionar os contêineres que entram em seu pátio. A empresa investiu R$ 10 milhões em sua segunda unidade de inspeção não invasiva, modelo móvel (HCVM XT), da empresa britânica Smiths Detection. A expectativa é que o equipamento, que chegou em janeiro, entre em operação até março. O terminal catarinense espera ganho de produtividade quando passar a atuar com dois escâneres.

“Isso traz mais segurança para todos os envolvidos no processo: Receita Federal, Exportadores, Importadores, Transportadores e colaboradores do Porto Itapoá”, afirmou o diretor de operações, meio ambiente e tecnologia do Porto Itapoá, Sergni Pessoa Rosa Jr. Ele destacou que a tecnologia do novo escâner é de última geração e permitirá melhora da eficiência das atividades de inspeção. “Temos feito importantes investimentos em tecnologia para ampliar nossa segurança e capacidade operacional”, disse.

O delegado da Alfândega da Receita Federal de São Francisco do Sul, Claiton Meyer, acrescentou que a utilização de dois escâneres significa um aumento da disponibilidade de equipamentos para as vistorias. Meyer também declarou que o novo escâner a ser utilizado no Porto Itapoá trará melhor qualidade de imagem, facilitando a identificação das mercadorias constantes na unidade de carga e, consequentemente, ajudará na identificação de ilícitos. “Com a entrada em operação do novo escâner, além da maior quantidade de vistorias de contêineres em um tempo menor, a tendência é a diminuição da necessidade de vistorias físicas”, disse Meyer, que é responsável pela atuação da instituição em Itapoá.

Outros equipamentos
Em 2022, o Porto Itapoá adquiriu do fabricante chinesa ZPMC um STS (Porteiner) de lança com alcance de 70 metros e 10 RTGs (guindastes móveis sobre pneus) híbridos com consumo de combustível três vezes inferior a um RTG convencional, além de serem controlados remotamente. Cinco equipamentos chegarão em maio e os demais juntamente com o STS em dezembro de 2023. “Os objetivos da aquisição de RTGs controlados remotamente, além da inovação e sustentabilidade, é oferecer maior conforto e ergonomia aos operadores o que nos trará maior satisfação, eficiência e produtividade”, ressaltou Sergni.

Além do STS e dos RTGs, em abril de 2022, o Porto Itapoá adquiriu duas novas empilhadeiras Reach Stacker, empregadas nas operações no pátio do terminal. O objetivo, segundo a empresa que administra o terminal de uso privado (TUP), é potencializar o atendimento das atividades de navio e pátio, complementando as operações com os RTGs.

Os equipamentos da marca Kalmar têm capacidade de movimentar 45 toneladas e possuem uma série de tecnologias para a segurança do operador. O porto já contava com três equipamentos similares. Itapoá também adquiriu nove caminhões terminal tractors (TTs) do fabricante nacional Rucker – que chegaram em julho de 2022. Os veículos juntaram-se à frota de 40 unidades, e podem carregar, cada um, 65 toneladas, equivalente a dois contêineres de 20 pés.


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