O Porto Itapoá movimentou 12.891 contêineres, em operações de importação, em setembro. O resultado, segundo em desempenho mensal do porto, foi puxado, sobretudo, pelas cadeias de maquinário e seus componentes (correspondendo a 30% do total), metalurgia e siderurgia (24% do total), plástico e suas obras (23%) e produtos químicos (23%).
“O fim de ano, tradicionalmente, é uma época forte para a importação, sobretudo pelas festas de fim de ano e preparação da indústria ao ano que virá”, disse o presidente do Porto Itapoá, Cássio Schreiner. O total movimentado pelo porto em setembro, considerando importações, exportações, cabotagem e demais operações, foi de 54.367 contêineres.
PUBLICIDADE
A principal origem dos produtos importados segue sendo a China, responsável por 83% das importações que vieram pelo Porto Itapoá em setembro. “Nós temos hoje o menor tempo de trânsito de importação da Ásia dentre os portos do cluster Sul do Brasil”, comenta Schreiner. “Esse é um diferencial importante para o importador, pois lhe dá mais segurança em suas operações e prazos de produção”.
O Chile ficou em segundo lugar, com 10% do total, e a Índia em terceiro, com 7%.
O mês de setembro também foi marcante para as operações crossdocking exportação – modalidade em que os exportadores enviam a carga solta nos caminhões para serem colocadas no contêiner dentro do terminal. “Já é o melhor ano da nossa história, com 2.218 contêineres operados, superando a movimentação do ano todo de 2022, quando movimentamos 2.047 contêineres”, ressalta Schreiner.
As cadeias mais significativas nesse tipo de operação foram de papel e celulose, responsável por 64% do total, e plástico e suas obras, com 36%.
Os principais destinos foram a China, cerca de 60% do total, Singapura, cerca 24%, e Espanha, com 18% do total.