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Porto no Paraná triplica exportação de soja ao mês

A exportação de soja pelo Porto de Paranaguá, no litoral paranaense, triplicou em setembro, em comparação ao mesmo mês no anterior, de acordo com a Secretaria de Infraestrutura e Logística do Estado (Seil).

No mês, foram 460 mil toneladas escoadas pelo porto, número três vezes maior do que o registrado em 2014, quando foram exportadas 136 mil toneladas, diz o governo.


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Para a Seil, o pico do dólar ajudou: os produtores aproveitaram para vender o resto da safra de verão com preços bons, o que provocou aumento no volume movimento em Paranaguá,

O farelo de soja também fechou o mês em alta, com crescimento de 53% em relação a setembro de 2014. Neste ano, foram 351 mil toneladas movimentadas do produto ao longo do mês, contra 229 mil toneladas no mesmo período do ano passado.

Segundo o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, o resultado é fruto de uma série de investimentos que estão sendo realizados para dar vazão à produção do estado.

“O cais do porto foi recentemente reformado e já trocamos três shiploaders [equipamento para carregar o produto nos navios] para o escoamento dos grãos. São obras que dão mais agilidade e aumentam a produtividade do porto. A consequência disso é uma movimentação cada vez maior”, afirma o secretário.

Exportação total também cresce

A exportação total pelo Porto de Paranaguá cresceu 26,9% na comparação entre os dois períodos, ainda conforme o governo estadual. Em setembro do ano passado, foram escoadas 1,88 milhão de toneladas, enquanto neste ano os embarques chegaram a 2,4 milhões de toneladas.

De acordo com o diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino, o resultado positivo foi alcançado, apesar do excesso de chuvas no período. “Foram onze dias de chuva em setembro e, mesmo assim, conseguimos triplicar a exportação de soja, por exemplo”, explica.

O aumento nos embarques de soja não atrapalhou a exportação do milho, que manteve o mesmo patamar do ano passado e teve movimentação de 498 mil toneladas. “Conseguimos atender a demanda crescente dos produtores destas duas culturas, que querem escoar sua produção aproveitando a cotação do dólar”, afirma Dividino.

Na separação por tipo de produto, a movimentação de granéis sólidos em setembro deste ano foi 20% superior ao mesmo mês do ano passado, com fluxo de 2,4 milhões de toneladas. Os granéis líquidos complementaram o resultado positivo, com alta de 18,5% e 355 mil toneladas movimentadas ao longo do mês.

Fonte: G1






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