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Porto treina pescadores e guarda portuária para combate a vazamento de poluentes

O Porto Novo foi o local escolhido para a realização da primeira etapa do treinamento de combate a vazamento de produtos poluentes, promovido para pescadores e guarda portuária. A atividade, ocorrida na manhã de ontem, foi ministrada pelo gerente de Operações da Região Sul da empresa Ecosorb – Tecnologia de Proteção Ambiental.
De acordo com a gerente de Operações Corporativo para o Brasil da Ecosorb, Maria Tereza Massini Rocha, que esteve em Rio Grande acompanhando a atividade, esse é um treinamento inicial, a idéia é promover uma série de atividades com este grupo, passando pela parte de prevenção de acidentes, técnicas de atendimento de emergência, conhecimentos dos equipamentos e os materiais de combate a vazamento de produtos. O objetivo desse trabalho é integrar os pescadores e a guarda portuária no processo de combate a vazamento.
No caso dos pescadores, a proposta é de que eles participem ativamente das atividades da Ecosorb, tanto na prevenção quanto na retirada de materiais poluentes do meio ambiente. “Os pescadores possuem grande conhecimento do mar, da região, dos mares e ventos, o que nos auxilia na eficácia do trabalho. Além disso, em caso de vazamento de poluentes no mar, a pesca, principal atividade desta categoria, é proibida, comprometendo a renda destes pescadores. Com o treinamento, eles poderão trabalhar conosco recebendo diárias, sendo uma fonte alternativa de renda”, salientou Maria Tereza.
O treinamento dos pescadores será realizado por grupos de acordo com as localidades onde atuam. No grupo que recebeu treinamento ontem, estiveram pescadores da ilha dos Marinheiros e São Miguel. A intenção é criar um mapa do município identificando os pescadores por áreas para que em casos de vazamento de poluentes sejam acionados pela proximidade da ocorrência.
Além da parte teórica o treinamento ainda realizou a demonstração de como o material poluente reage no ambiente e como ele pode ser removido. Na demonstração foi utilizada uma bacia com água, onde foi realizado o derramamento de óleo de embarcação, após foi utilizada a manta absorvente e a turfa (musgo natural importado do Canadá) para retirar o resíduo do meio ambiente. A parte prática no mar não pode ser realizada devido às condições climáticas desfavoráveis.
A próxima etapa deve ocorrer em 30 dias. Para outubro será realizado um simulado, envolvendo órgãos ambientais, o Plano de Auxílio Mútuo do Rio Grande (PAM), entre outros.

(Fonte: Jornal Agora/Rio Grande,RS/Carmem Ziebell)

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