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Presidente da Codesp é preso pela PF por suspeita de fraudes em Santos

A Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Tritão, em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU), o Tribunal de Contas da União (TCU) a Receita Federal e o Ministério Público Federal (MPF), para combater suposto esquema de fraudes de até R$ 80 milhões na Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). O presidente da Codesp, José Alex Botêlho de Oliva, foi preso e é um dos suspeitos de fraudes em licitações nas áreas de dragagem, consultoria e tecnologia da informação, segundo a PF.

Cerca de cem policiais federais, 8 auditores da CGU e 12 servidores da Receita Federal cumprem 7 mandados de prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Santos, Guarujá, São Caetano do Sul, Barueri, Rio de Janeiro, Fortaleza e Brasília — todos expedidos pela 5ª Vara da Justiça Federal de Santos.


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As suspeitas de irregularidades surgiram com um vídeo postado na internet no mês de setembro de 2016, no qual Carlos Antonio de Souza, o Carlinhos, ex-assessor do presidente da Codesp, confessava a prática de diversos delitos ocorridos na empresa. O inquérito teve início em novembro de 2017 após informação sobre o conteúdo do vídeo ser enviada pelo MPF à PF, para que fosse feita uma investigação policial a partir dos fatos que ele narra.

Foram descobertas fraudes em três contratos, afirma a PF:

* Digitalização e guarda de documentos da Codesp, no valor de R$ 7,3 milhões, vencido pela empresa MC3 Tecnologia, mediante fraude, pois a empresa disputou a licitação com outra companhia do mesmo grupo econômico, diz a investigação;

* Sistema de gerenciamento, contrato assinado pela Secretaria de Portos do Ministério dos Transportes ao qual a Codesp aderiu em 2016 pelo valor de R$ 12,3 milhões. A empresa vencedora, N2O, teria vencido a licitação por meio de direcionamento. Assim como a Codesp aderiu ao contrato, outras empresas do ramo portuário e logístico também aderiram e o valor contratado hoje atingiu R$ 71,7 milhões. Segundo análise do TCU, os sistemas relativos ao contrato são pouco úteis e caros e vários dos processos que ele realiza são dispensáveis;

* Pagamento indevido de R$ 1,2 milhão, pela Codesp, à empresa Domain Consultores Associados em Informática, em setembro de 2016. A empresa alegava ter sido prejudicada por variações cambiais e exigia mais dinheiro do Porto de Santos, Conseguiu receber com apoio do setor jurídico do porto, após três negativas da área de logística, que não via razão para o pagamento extra.

Os presos temporariamente são ligados à Codesp e às empresas MC3 e N2O. Os mandados de prisão temporária são válidos por 5 dias, podendo ser renovados por mais 5 dias.

Fonte: Valor






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