Marco histórico: Da ordem de R$ 18 milhões, processo de revitalização do Porto iniciou em 1998 e culminou, na tarde de terça-feira, com a apresentação do projeto que, agora, é submetido a uma análise do BNDES

Protocolado na tarde de ontem (12), pelo Executivo Municipal, na cidade do Rio de Janeiro, o Projeto de Revitalização do Porto Histórico do Rio Grande e Entorno. A entrega deste projeto visa restaurar o primeiro território portuário organizado no Rio Grande do Sul e devolver para a cidade do Rio Grande um belo espaço que servirá para cultura, lazer, entretenimento, turismo e serviços diferenciados, em uma área nobre à margem da Laguna dos Patos.

Na ocasião, o prefeito Alexandre Lindenmeyer foi acompanhado do secretário de Município de Coordenação e Planejamento (SMCP), João Carlos Cousin, juntamente com Elizabeth Tellechea, presidente da Fundação Cidade do Rio Grande, e com os arquitetos Raul Macadar e Márcio Lontra.

A comitiva foi recebida pelo gerente do Departamento de Cultura, Entretenimento e Turismo, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Fabrício Brollo Dunhan, e pelas representantes do Departamento Jurídico, Lilian Metelli Benjamin e Fernanda Gavina, também do mesmo departamento do BNDES, na cidade do Rio de Janeiro. De acordo com Lindenmeyer:

- Foi um passo extremamente importante na construção da possibilidade de o BNDES ser parceiro no sentido da concretização da revitalização do Porto Histórico do Rio Grande, que é algo que estava armazenado, aguardando um projeto Executivo há muito tempo - declara.

O prefeito destacou que o projeto foi desenvolvido com o financiamento do Porto do Rio Grande e apoio da Universidade Federal do Rio Grande e de diversos membros da comunidade rio-grandina, através de reuniões e audiência pública realizada pelo Executivo Municipal.

Segundo o secretário João Carlos Cousin, a entrega do projeto é um marco histórico e, pela primeira vez, a cidade do Rio Grande terá condições de desenvolver a revitalização de toda a área central, do Porto Histórico e da rua Riachuelo, através de uma nova proposta que prevê uma apropriação daquele espaço pela população.

Ele lembra que este processo iniciou em 1998, quando o arquiteto Raul Macadar ganhou o Concurso, e culminou, hoje, com a apresentação do Projeto Executivo da ordem de R$ 18 milhões, que será submetido a uma análise do BNDES.

Cousin finaliza dizendo que “o Executivo Municipal, juntamente com a Fundação Cidade do Rio Grande, equacionará algumas questões, para que, posteriormente, possamos licitar o projeto, seja através do BNDES, ou de outras formas de  financiamento. O Executivo tem condições de promover a revitalização do Centro Histórico da cidade”.

Fonte: Jornal Agora (RS)

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