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Projetos devem trazer Dilma

A inauguração da primeira grande obra da era Cid Gomes deverá contar com a presença de Dilma Rousseff, em sua também primeira visita ao Ceará desde que se elegeu presidente. No próximo dia 4, o Terminal de Múltiplos Usos (Tmut), que marca a fase inicial de ampliação do Porto do Pecém, começará oficialmente suas operações, já com navios atracados. Também neste dia, e na mesma cerimônia, o governador oficializará as obras de terraplanagem da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), que já as iniciou desde o dia 1º de junho. A Secretaria de Imprensa da Presidência da República não confirma a visita da presidente, afirmando que sua agenda só é divulgada com uma antecedência mínima de uma semana, da mesma forma que ocorria na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva. Entretanto, o governo vem negociando já há algum tempo esta cerimônia. Tanto que, para encaixar dentro das programações da presidente, a inauguração do Tmut foi adiantada - antes, estava marcada para o dia seguinte, 5 de agosto.

MPX Tauá

Também é ventilada a possibilidade de Dilma, após sair do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp) - onde ocorrerá a cerimônia dos dois empreendimentos citados -, seguir para o município de Tauá, nos Inhamuns. Lá, ela participará da inauguração da primeira usina solar em escala comercial do Brasil, investimento da MPX, do empresário Eike Batista.

Ampliação

O Tmut encontra-se, de acordo com a assessoria de imprensa da Cearáportos, em fase final de suas obras, que tiveram início em dezembro de 2008. O equipamento, que é a primeira etapa de ampliação do Porto do Pecém, terá capacidade para ampliar a movimentação de cargas no terminal portuário.

A Cearáportos, que administra o porto, já está fechando contratos com novos armadores interessados em operar por lá.

Nova fase

Para segunda fase de ampliação do porto, que o preparará para receber os grandes empreendimentos industriais do Estado, como refinaria e siderúrgica, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) informa que continua a análise de habilitação dos três consórcios concorrentes. O valor máximo a ser pago pelo Governo do Estado pelas obras desta fase, cuja expectativa de início é para outubro deste ano, é de R$ 609 milhões.

A usina solar da MPX, em Tauá opera em fase de testes desde o fim de maio passado. A unidade já pode chegar a picos de 1,3 MW de energia, e possui autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para produzir até 5 MW.

Fonte: Diário do Nordeste


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