A paralisação organizada por caminhoneiros desde a madrugada desta segunda-feira (17) no Porto de Santos, litoral de São Paulo, não causou grandes transtornos ao fluxo de carga e descarga do terminal, informou, ao Valor, a Santos Port Authority. Em nota enviada ao jornal, o setor informou que o Porto de Santos mantém seus acessos livres.
“A Justiça Federal expediu Mandado Proibitório visando impedir o bloqueio dos acessos terrestres e marítimos ao Porto de Santos, no período de 17 a 21 de fevereiro de 2020. Apenas as operações nos cais Saboó I e Saboó II, que operam por descarga direta (granéis sólidos minerais) tiveram interrupção por manifestação dos caminhoneiros”, diz a nota.
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Mais cedo, o presidente do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens (Sindicam), Alexsandro Viviani, foi detido durante um confronto entre a Polícia Militar e os caminhoneiros em greve na entrada do Porto de Santos, informou o G1. Os caminhoneiros deram início, por volta de meia-noite, de uma paralisação de 24 horas.
Segundo reportagem do site, no começo da tarde, a PM usou bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes. De acordo com a Polícia Militar, citada pelo G1, o conflito começou por volta das 12h30, após os manifestantes bloquearem a entrada do porto para os caminheiros.
As bombas foram lançadas na praça da rotatória da Avenida Engenheiro Augusto Barata, no bairro da Alemoa. Equipe da Força Tática também deu apoio à ação.
A Polícia Militar teria sido autorizada a dispersar os manifestantes após o descumprimento da liminar judicial, segundo o G1. Ainda não há informações sobre feridos e outros detidos.
Fonte: Valor