Os serviços de manutenção nas hidrovias estaduais continuam sendo realizados pela Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH) com o objetivo de facilitar o trânsito das embarcações, principalmente no trecho que liga o Porto do Rio Grande ao Porto de Porto Alegre. Na semana passada, o rebocador Benjamin Constant iniciou o trabalho de remoção da estrutura de um farolete que havia sido danificada há algum tempo e estava submersa junto à boia número 119, na hidrovia do Guaíba. Neste ano, o obstáculo causou incidente com um veleiro que passou muito próximo do local, fazendo com que a Marinha do Brasil solicitasse à SPH a retirada do material, que mede cerca de 16 metros.
O equipamento, usado como sinalizador náutico, ainda estava preso à sua base, no fundo do lago, e, após a remoção, foi depositado no Porto de Porto Alegre e deverá ser recuperado para que possa ser reaproveitado na sinalização e no balizamento da hidrovia. Além dessa manobra, o rebocador Benjamin levará duas boias cegas e uma boia luminosa para o Porto de Pelotas, material que deverá ser empregado na sinalização náutica da região. Para tanto, as estruturas devem receber pintura e identificação padrão das sinalizações de hidrovias e, logo em seguida, ser posicionadas no local correto. O Porto de Pelotas é um ponto de apoio importante de manutenção da sinalização do canal da Feitoria e do canal São Gonçalo.
A partir disso, de acordo com a SPH, haverá qualificação na segurança dos canais para trânsito, sejam embarcações de esporte, recreio e, principalmente, comerciais, que são responsáveis pelo fortalecimento da economia gaúcha. Para o superintendente da SPH, Vanderlan Vasconselos, há uma preocupação grande para melhorar a sinalização das hidrovias. "Temos um histórico de vandalismo contra esses equipamentos, que são de fundamental importância para nossa hidrovia e o sucesso econômico de nosso Estado. A SPH está empenhada para mudar este quadro", disse.
Fonte: Jornal Agora (RS)/ Anelize Kosinski/Assessoria
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