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Rebocadores - Wilson Sons amplia Central de Operações

A Wilson Sons Rebocadores ampliou a atuação de sua Central de Operação de Rebocadores (COR). Desde o último mês de dezembro, as embarcações da companhia que atendem aos portos de Paranaguá, no Paraná, e de Vitória, no Espírito Santo, passaram a ser rastreadas. Com isso, são agora 23 os rebocadores gerenciados a partir da central. Com investimentos de R$ 1,5 milhão, a COR rastreia remotamente os navios da empresa e gera indicadores sobre o uso das embarcações, colaborando na elaboração de estratégias e reduzindo os riscos de acidentes.

O projeto piloto da central teve início em 2010 com o estudo da tecnologia. A companhia buscou ferramentas que já existiam no mercado e analisou se esses softwares eram adequados ou se seria necessário desenvolver soluções próprias. A partir da pesquisa, a Wilson Sons Rebocadores optou por usar o VTS (Vessel Traffic Service), da empresa Transas. “A ferramenta que se mostrou mais apropriada foi o VTS. Para atestar a qualidade do software, visitamos uma companhia canadense que utiliza o mesmo produto. Ficamos impressionados com tudo o que vimos”, diz o diretor da Wilson Sons Rebocadores, Sérgio Guedes.

Após o período de aprendizagem, a COR entrou em operação na filial de Santos, em 2011, cuidando das embarcações que operavam nos portos de Santos e São Sebastião. Os rebocadores que atendem aos portos do Rio de Janeiro e de Sepetiba foram conectados à Central no ano passado e no último mês de dezembro, a companhia integrou as embarcações que operam em Paranaguá e Vitória.

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De acordo com a Wilson Sons Rebocadores, uma das vantagens do uso da ferramenta é um sistema de alarmes, ou seja, avisos de ações que possam vir a comprometer as operações em tempo hábil para que sejam corrigidas. Desta forma, é possível evitar os excessos de velocidade ou deslocamentos sem planejamento, por exemplo. Dois portais funcionam em sinergia com a central, sendo um voltado para os comandantes e outro para as filiais. “Além disso, a comunicação via rádio continua sendo feita. A COR apenas agrega valor às operações”, destaca o coordenador de processos da Wilson Sons, Vinícius Beato.

O supervisor da COR, Daniel Amarante, afirma que a resposta dos comandantes das embarcações está colaborando para o desenvolvimento da central. “Todos passaram por treinamento para lidar com a COR, que representa uma grande mudança na cultura das operações. A tripulação agora se sente mais confiante com a quantidade de informações disponíveis”, afirma Amarante.



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