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Recomeçam as obras da bacia evolução de Itajaí; agora, o porto paga a conta

A draga do tipo Backhoe, contratada para terminar as obras da nova bacia de evolução do Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes, iniciou os trabalhos. O equipamento, indicado para projetos que exigem grande força hidráulica, promete concluir o aprofundamento da área de manobras dos navios em poucas semanas.

O contrato foi firmado pelo Porto de Itajaí por R$ 40 milhões, que serão pagos em forma de aditivo à multinacional holandesa Van Ord, que é responsável pela dragagem de manutenção permanente do canal de acesso. O transporte da draga, que estava em Santos, foi pago pela Portonave, por R$ 5,5 milhões. 

O investimento, por meio de parceria público-privada, foi a solução encontrada para que o trabalho da bacia não se perdesse. Em abril, o Estado considerou as obras concluídas de acordo com o contrato, que previa dragagem de 3 milhões de metros cúbicos. Foram investidos R$ 128 milhões.

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Trabalho lento

Ocorre que entraves aumentaram o assoreamento - a obra precisou ser paralisada durante o período de defeso do camarão, por exigência ambiental, e o ritmo lento de trabalho (a Triunfo, empresa responsável, passa por dificuldades financeiras e está em recuperação judicial) fizeram com que o volume contratado fosse insuficiente para chegar à profundidade necessária para as manobras. O Estado alegou não haver mais possibilidade de novos aditivos, nem de prazo, nem financeiro, e a obra paralisou. 

Setembro

A decisão do Porto de Itajaí de retomar os trabalhos demandou aprovação na Câmara de Vereadores. O aditivo foi assinado no início deste mês, e a previsão é que as obras da bacia estejam concluídas até setembro. Considerando os prazos de homologação, por parte da Marinha, a expectativa é que a nova área de manobras seja liberada até o fim deste ano.

Grandes navios

A bacia de evolução é considerada fundamental para manter a competitividade do Complexo Portuário. Hoje, os portos de Itajaí e Navegantes recebem embarcações de no máximo 305 metros. Com a nova bacia, o limite salta para 336 metros – tamanho dos maiores navios que hoje navegam a costa brasileira. 

Fonte: NSC Total



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