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Responsáveis por suposto vazamento de óleo podem responder por homicídio

Rio -  Cinco dias após desabamento de três prédios que matou pelo menos 17 pessoas, outra tragédia atingiu o Centro do Rio na manhã desta segunda-feira. Explosão de galeria de águas pluviais no armazém 30 do cais do porto deixou um morto e dois feridos. Funcionários da Triunfo Logística, que presta serviço para Petrobras, eles trabalhavam com solda na hora do acidente, que pode ter sido provocado por um vazamento de óleo. As operações do porto foram paralisadas até a conclusão das investigações nesse local.

“Se comprovado que havia poluição ou resíduos jogados na Baía de Guanabara, além de crime ambiental, será considerado homicídio culposo (sem intenção)”, afirmou o delegado José Fagundes Rezende, da Delegacia do Meio Ambiente, que investiga o caso, também registrado na 17ª DP (São Cristóvão).
Policiais e bombeiros inspecionam o armazém 30: vazamento de óleo pode ter provocado a explosão | Foto: Paulo Araújo / Agência O Dia
Policiais e bombeiros inspecionam o armazém 30: vazamento de óleo pode ter provocado a explosão | Foto: Paulo Araújo / Agência O Dia

O deslocamento de ar foi tão violento que arremessou o mecânico Rafael Martins de Souza, 29 anos. Ele bateu com a cabeça e morreu. O mecânico Carlos Ribeiro, 53, teve o braço imobilizado e foi liberado do Hospital Souza Aguiar, no Centro. O soldador Paulo Bento Ribeiro, 52, com fratura exposta no braço direito e queimadura superficial no rosto, foi encaminhado para unidade particular.

Presidente da Docas, companhia que administra o cais, Jorge Mello, suspeita de vazamento de óleo de duto da Refinaria de Manguinhos que passa a 300 metros da galeria. Em contato com a faísca da solda, isso pode ter provocado a explosão. “Como não havia operação com derivado de petróleo, não deveria estar este cheiro. Com certeza, esse material veio da galeria pluvial. E não deveria ter óleo, só água”, explicou Jorge. Ele afirma que na segunda-feira à noite, houve manobra com derivados de petróleo para a refinaria, que, em nota, negou o vazamento.

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) comprovou a presença de óleo na rede pluvial e a Triunfo pode ser multada. Agentes no Inea farão nova vistoria nesta terça-feira em busca da origem do vazamento. O órgão informou que o dano ambiental foi controlado.

A Triunfo informou em nota que lamenta a morte do funcionário, providenciou a transferência do ferido para a rede particular e dará o apoio aos familiares. A empresa também contratou peritos para investigar o vazamento.

Fonte: O Dia






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