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Rumo Logística amplia contrato e investirá R$ 308 mi no porto de Santos

GUARUJA - Conteineres na Santos Brasil no cais do lado esquerdo do porto de Santos; empresas que suprem o porto de Santos preparam logistica de transporte sobre trilhos para uma demanda superior a atual. (Foto: Moacyr Lopes Junior/Folhapress, MERCADO). ***EXCLUSIVO***
Contêineres no porto de Santos


O ministro da Secretaria dos Portos, Helder Barbalho, informou nesta quarta-feira (24) que assinou aditivo a contratos com a Rumo Logística que permitirá a expansão das operações da companhia no porto de Santos. O contrato da empresa para operação em Santos se encerraria no início de março.


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Pelos termos do contrato, assinado nesta terça (23), a Rumo terá de investir R$ 308 milhões até o fim de 2018, com o aumento da capacidade de armazenamento de açúcar e de outros produtos de origem vegetal das atuais 10 milhões de toneladas para 14,67 milhões de toneladas, um aumento de aproximadamente 47%.

A capacidade de embarque também será ampliada em 24%, para 16,67 milhões de toneladas, enquanto a capacidade de recepção das mercadorias subirá de 17,68 milhões de toneladas para 29,7 milhões de toneladas.

Em evento realizado nesta quarta, em São Paulo, Barbalho disse que há investidores nacionais e internacionais interessados no leilão de seis terminais portuários do Estado do Pará que será realizado no dia 31 de março.

Barbalho, no entanto, não detalhou quantas consultas sobre o certame foram apresentadas à Secretaria dos Portos e à Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) desde o lançamento do edital, no final de janeiro.

"Estamos dialogando e tirando as dúvidas de investidores nacionais e internacionais", disse Barbalho, ressaltando que o leilão ofertará áreas com perfis distintos. Além de cinco terminais de grãos, também irá a leilão um terminal de fertilizantes. "Temos recebido consultas em todas as áreas."

Barbalho demonstrou otimismo em relação ao certame, após o governo ter acatado sugestões do setor privado. O vencedor do leilão poderá parcelar o valor de outorga, com o pagamento de 25% na assinatura do contrato e outros 75% em cinco parcelas em cinco anos, corrigidas pelo IPCA.

O governo também aumentou o prazo entre a publicação do edital e a apresentação das propostas, que passa a ser de 60 dias, ante os 43 dias do leilão anterior.
"Estamos absolutamente confiantes de que o leilão será um sucesso", disse o ministro durante evento realizado pela revista Carta Capital, em São Paulo, para discutir oportunidades no setor portuário.

Segundo Barbalho, a exportação de grãos pelo Norte do país, cuja capacidade será ampliada se o leilão for bem sucedido, possibilitará uma economia de R$ 46 por tonelada exportada aos produtores do Centro-Oeste que hoje embarcam os seus produtos nos portos de Paranaguá (PR) e Santos (SP).

No leilão de março, serão oferecidas ao setor privado duas áreas em Santarém, uma em Vila do Conde e três em Belém, no Terminal de Outeiro, todas no Pará. Uma será um terminal para fertilizantes e as demais para movimentação e armazenamento de grãos.

Fonte: Folha de São Paulo\TATIANA FREITAS DE SÃO PAULO






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