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Secretário defende Ferroeste como elo entre o Porto de Paranaguá e Mato Grosso do Sul

O secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, afirmou nesta terça-feira (15) que o oeste do Paraná precisa de ligações viárias eficientes tanto com o Porto de Paranaguá quanto com as regiões produtivas do Mato Grosso do Sul e Paraguai. Richa Filho está em Brasília e acompanha representantes de cooperativas em reunião na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Nesta quarta-feira (16), ele participa da reunião dos governadores do Paraná e Mato Grosso do Sul com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento.

“A extensão da Ferroeste S.A. até Guaíra e, posteriormente, até Dourados (MS) consolidará o desenvolvimento econômico e a logística da indústria moageira e também permitirá o fortalecimento dos terminais exportadores de grãos e farelos no Estado”, afirmou José Richa Filho. Segundo o secretário, o desenvolvimento da infraestrutura viária do Paraná deve ser multimodal, e a ferrovia usada para diminuir os custos e aumentar a competitividade do setor produtivo. “A ferrovia é a melhor opção para o transporte de grandes volumes a grandes distâncias”, ressaltou Richa Filho.

A extensão da Ferroeste também foi destacada como decisiva para o fortalecimento da economia do Mato Grosso do Sul pelo governador do Estado, André Puccinelli. Falando na Assembléia Legislativa do Mato Grosso do Sul, na manhã desta terça-feira (15), ele destacou que pretende dar atenção especial aos modais de transporte e a projetos estratégicos de grande porte “para atração de novos empreendimentos”.

FERROESTE – O presidente da Ferroeste, Maurício Querino Theodoro, que viaja quarta-feira (16) a Brasília, entende que o esforço dos dois governos junto ao Ministério dos Transportes é para que as obras do ramal entre Cascavel e Guaíra sejam contempladas no PAC-2 (Programa de Aceleração do Crescimento), assim como de Guaíra a Dourados (MS).

Para o presidente da Ferroeste, o projeto é importante para os dois estados. “São os grandes celeiros do Brasil, com produção em toda a área de influência da ferrovia, incluindo Paraná, Mato Grosso do Sul e Paraguai, que chega a 16 milhões de toneladas por ano”.

MODERNIZAÇÃO – Richa Filho lembra que o terminal da estrada de ferro, em Cascavel, fica estrategicamente localizado à beira da BR-277 para receber os produtos das regiões oeste e sudoeste do Paraná, de estados e países vizinhos. “Além do calcário e dos fertilizantes, fundamentais para a produção agrícola, pode vir a se tornar um centro distribuidor de mercadorias transportadas por contêineres”, afirmou. O secretário considera que o desenvolvimento da ferrovia deve estar em sintonia com os modais rodoviário e marítimo.

Para Richa Filho, o Paraná começa a viver novo momento no setor ferroviário, que pode trazer impactos econômicos e sociais favoráveis. O secretário deu como exemplos a implantação da ferrovia Paranaguá-Curitiba, no século 19, a ligação ferroviária São Paulo-Rio Grande, que cortou o Paraná de Itararé a União da Vitória, passando por Ponta Grossa, já no início do século 20, seguida por outras ligações, como a que une Curitiba a Guarapuava, na década de 1950, a conclusão da Central do Paraná, na década de 1970, e a inauguração da Ferroeste, no final do século passado. “O século 21 pode trazer a redenção para o setor ferroviário no Estado”, afirmou José Richa Filho.

Fonte:Agência Estadual de Notícias

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