Sete Lagoas, na região Central do Estado, deve ganhar um porto-seco alfandegado. O município assinou recentemente um protocolo de intenções com o consórcio de investimentos paulista Finvest que, em conjunto com um grupo de investidores norte-americanos, ficará responsável pela implantação do terminal. Numa segunda etapa do projeto, também está prevista a instalação de uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE).

Ambos serão instalados em um novo distrito industrial (DI), localizado em uma área com cerca de 6 milhões de metros quadrados. Além do porto-seco e da ZPE, o distrito também vai abrigar outros empreendimentos, como condomínios comerciais e residenciais e até mesmo uma universidade. Ao todo, serão investidos R$ 150 milhões no projeto, ao longo dos próximos 10 anos. As informações são da Prefeitura de Sete Lagoas.

De acordo com a administração do município, as obras do porto-seco começam em até 90 dias, tendo em vista que já foram finalizadas os processos de licenças ambientais prévias. Para que o empreendimento pudesse ser viabilizado, no início deste mês, a prefeitura sancionou nova Lei de Uso e Ocupação do Solo, autorizando a criação de uma zona de expansão urbana mista na área citada.

O objetivo da nova lei é a criação de condições para que a cidade ganhe distrito industrial, que integra a pauta de intenções da prefeitura desde o início da atual administração. O distrito será localizado próximo à planta da Iveco, para que seja facilitada a logística, especialmente o transporte multimodal de mercadorias, como o rodoviário, ferroviário e aeroviário.

A Finvest divulgou recentemente que aguarda somente as definições da Receita Federal para começar a implantação do porto-seco, que vai atender a demanda de empresas de Sete Lagoas e também de toda a Região Metropolitana de Belo Horizonte. A perspectiva da empresa é que, ao todo, os empreendimentos possam gerar até 20 mil empregos diretos.

Como contrapartida, um parque ecológico será doado à população da cidade e terá a sua manutenção garantida pela Finvest, já que o projeto prevê a criação de áreas de preservação ambiental. As iniciativas inovadoras fazem parte do complexo Vetor Norte, que visa promover o desenvolvimento da região.

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Amsia - Sete lagoas está mesmo na mira de grandes investimentos. No mês que vem, deve ser anunciada a instalação de uma unidade fabril da Amsia Motors, montadora multinacional chinesa apoiada por árabes. Além da fábrica de veículos movidos à energia limpa (carros elétricos e híbridos), a Prefeitura de Sete Lagoas informou que o grupo vai fazer outros aportes nos segmentos de fabricação de motores e tratores, além de vários produtos de setor eletroeletrônico.

Além disso, A Ompi do Brasil Comércio de Embalagens Farmacêuticas Ltda, empresa do grupo multinacional italiano Stevanato, assinou, na semana passada, um protocolo de intenção de investimentos com o município. A companhia pretende investir 25 milhões de euros para erguer uma unidade fabril na cidade, com previsão de geração de 250 empregos diretos e até 500 indiretos. As obras começam em 60 dias e a inauguração está prevista para dezembro de 2016.

Fonte: Diário do Comércio/Luciane Lisboa

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