Apesar de estar sofrendo com os reflexos da falta de espaço em navios e disponibilidade de contêineres desde o início do ano, o setor de rochas ornamentais nacional comemora o resultado obtido com as exportações até agosto.
Segundo dados do Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas), divulgados esta semana, no término do segundo quadrimestre o segmento fechou as exportações com evolução de 39,34%, em comparação ao mesmo período do ano passado, acumulando em vendas diretas US$ 831,8 milhões e 1.568 mil toneladas de produtos embarcados.
PUBLICIDADE
Destaque para as vendas de blocos de mármores e similares, chapas e outras peças de mármores. Frente ao período do ano anterior, o aumento foi respectivamente, de 78,86% e 51,42%. Em agosto, os Estados Unidos, um dos oito mercados prioritários para atuação do It’s Natural – Brazilian Natural Stone, projeto resultante do convênio setorial firmado entre o Centrorochas e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), permaneceram na liderança dos destinos mais frequentes dos produtos brasileiros, respondendo por aproximadamente 50,6% das exportações.
Segundo dados do Relatório de Estatísticas de Comércio Exterior, do Ministério da Economia, o porto mais utilizado para escoamento dos materiais beneficiados em agosto foi o do Rio de Janeiro (110,3 mil toneladas) representando 76% de todo material enviado ao mercado internacional, seguido pelo Porto de Santos, responsável por 15% e 21,37 mil toneladas do total. Já o Porto de Vitória, no Espírito Santo, foi responsável por 65% do embarque dos materiais brutos, acumulando em 42,57 mil toneladas de rochas naturais, enquanto Fortaleza escoou 14% do total e 9,4 mil toneladas.