O levantamento batimétrico do Canal Miguel da Cunha, na travessia entre Rio Grande e São José do Norte, foi concluído pelos técnicos da Superintendência de Portos e Hidrovias do Estado (SPH) e encaminhado à Superintendência do Porto do Rio Grande (SUPRG).
Com a conclusão da batimetria - levantamento da quantidade de resíduos a ser retirada do fundo do canal de navegação - o Porto do Rio Grande está autorizado a dar início à dragagem no trecho. Ao todo, deverão ser retirados cerca de 75 mil metros cúbicos de sedimentos.
Segundo o superintendente Vanderlan Vasconselos, com a liberação dos levantamentos de topo-hidrografia, será permitido dar início à realização do desassoreamento do Canal Miguel da Cunha, que hoje é utilizado para travessia de veículos, por meio de balsa, entre as duas cidades. "Esta é uma solicitação antiga daquela região e que, há algum tempo, prejudicava a travessia de balsas. A obra agora ficará sob a responsabilidade do Porto do Rio Grande", informou.
Conforme dados do engenheiro Alvaro Mello, da Divisão de Estudos e Projetos, o trecho a ser dragado é compreendido em 50 metros de largura por 2,5 metros de profundidade, com uma folga de mais meio metro. Atualmente, em alguns pontos, apenas metade do canal tem condições de navegação.
A realização do levantamento faz parte de um grande esforço entre os órgãos públicos, que incluem, além da SPH, a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), a Metroplan, a SUPRG, Agergs e Marinha do Brasil.
SUPRG
O superintendente do Porto do Rio Grande, Dirceu Lopes, informou que está aguardando o recebimento do estudo batimétrico e do licenciamento ambiental, que são de responsabilidade da SPH para providenciar a abertura do edital para a dragagem do canal Miguel da Cunha.
Fonte: Jornal Agora (RS)
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