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Suape negocia com 228 famílias

Governo do Estado quer liberar todas as indenizações até o fim deste ano
Enfim, a diretoria do Porto de Suape conseguiu destravar as negociações e engrenar de vez no atendimento a 609 famílias de posseiros alojados no Complexo Industrial. Desde fevereiro do ano passado eles tiveram que suspender as atividades na terra - como a agricultura - a pedido da direção portuária. Todos devem ser relocados para áreas próximas. A Folha de Pernambuco acompanhou o balanço dos acordos fechados desde fevereiro até a última terça-feira. “Negociamos com 228 famílias, sem contar as oito que já tinham sido indenizadas. Destas, 81 aceitaram o valor proposto”, comemorou o diretor de Gestão Fundiária e Patrimonial, Inaldo Campelo. Já são R$ 3.254.538 acordados com a população.
Os compromissos firmados serão encaminhados para a Justiça a fim de que sejam homologados. O objetivo é que, até o fim de maio, todos os envolvidos tenham sido ao menos contactados e que, até o fim deste ano, todas as indenizações tenham sido liberadas. Um perito é enviado para fazer o levantamento financeiro de cada propriedade. Em seguida, é apresentado um laudo com a estimativa de valor. Uma comissão de negociação dialoga diariamente com até 20 famílias. Aquelas que não aceitarem a proposta passam por uma reintegração de posse, que nada mais é do que a reavaliação do terreno por ordem judicial.
O total das indenizações é de R$ 15,2 milhões, devendo chegar a R$ 16 milhões. Os engenhos envolvidos são o de Arandepe, Conceição Nova, Pirajá, Tabatinga e Penderama - todos dentro de uma área de pouco mais de 700 hectares, chamada Fazenda Nova e ocupada em 1990. Até fevereiro, somente oito famílias haviam sido ressarcidas, recebendo R$ 623 mil cada uma. Elas tiveram que sair da área com urgência porque ali funcionava uma pedreira explorada pela Odebrecht. Um dos pleitos dos agricultores era o pagamento de cestas básicas. Campelo afirmou que, em março, 400 famílias foram contempladas nesse sentido.
Outra cobrança era a de um assentamento para os posseiros. O lugar escolhido tem 900 hectares e fica em Moreno. Agora, a espera é por um decreto do Governo autorizando a desapropriação do espaço. Caberá ao Incra e Ipespe identificar quem teria perfil para ir ao local, pois alguns devem ser direcionados para um projeto habitacional da Cehab.

Fonte: Folha de Pernambuco/PAULO MARINHO

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