A Super Terminais anunciou a encomenda de mais três guindastes de grande porte para ampliar a sua movimentação de cargas. Segundo a empresa, a encomenda é igual à que fez em 2021, quando comprou os três primeiros guindastes móveis portuários Konecranes GottwaldESP.10. Os guindastes Konecranes GottwaldESP.10 têm alcance de até 64 metros e curva de capacidade de elevação considerada robusta. Segundo a empresa, que opera o terminal em Manaus (AM), o desempenho na movimentação e a confiabilidade dos equipamentos em quatro anos deram a ela confiança para a nova aquisição.
Montados em pedestais, os equipamentos podem movimentar contêineres e carga geral em embarcações de até a classe Super-Post-Panamax. Segundo a Super Terminais, essas capacidades são necessárias para atender ao aumento de volumes de cargas e à de navios de grande porte. Além disso, os equipamentos podem ser conectados a uma fonte de alimentação em terra para minimizar as emissões de gases do efeito estufa.
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O diretor da Super Terminais, Marcello Di Gregorio, explicou que a encomenda se justifica porque a região Amazônica está recebendo navios transportando cargas muito pesadas, e porque a economia da Zona Franca de Manaus está crescendo rapidamente. “Por isso que escolhemos novamente essas máquinas potentes, confiáveis e ecoeficientes da Konecranes, dobrando nossa capacidade de movimentação, mantendo as emissões sob controle e atendendo às demandas de nossos clientes”, afirmou.
Os guindastes são projetados para operar em condições difíceis, como alta umidade, calor extremo e em um píer flutuante. Alfredo Cañibano Ramos, gerente regional de vendas da Konecranes, classificou os equipamentos como uma solução sob medida para as necessidades operacionais na região da Amazônia.
Porta de entrada para a bacia do Alto Amazonas, o Porto de Manaus desempenha papel vital nos fluxos comerciais do norte do Brasil, e a Super Terminais opera no porto há mais de 25 anos. A decisão da empresa de investir em equipamentos adicionais da Konecranes reflete, segundo Di Gregorio, a confiança de ampliação da movimentação de cargas em Manaus. “A repetição de negócios é a maior validação da confiança”, afirmou.