A convite da LLX, grupo de empresários capixabas fará uma visita técnica às obras do superporto
Um gargalo para o aumento das exportações, o complexo portuário capixaba já atua com sua capacidade estagnada. A notícia de que o Superporto de Açu, da LLX Logística, empresa do grupo Eike Batista, começa suas atividades a partir de 2012, deu novo ânimo às indústrias do Espírito Santo, que terão mais uma opção para exportação da produção.
Durante reunião com o Grupo de Aconselhamento Empresarial do ES, evento realizado pela Vieira & Rosenberg Consultores Associados, o gerente executivo da LLX, Ronaldo Zani, informou que cerca de 40 empresas capixabas, principalmente do segmento de rochas ornamentais, já demonstraram interesse em se instalar ou movimentar cargas pelo novo complexo portuário.
Para apresentar o Superporto Açu, localizado no norte do Rio de Janeiro, a LLX Logística receberá um grupo de empresários capixabas in loco, coordenado pelo economista Clóvis Vieira, que já está estruturando o mesmo em conjunto com a Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes).
Da esquerda para a direita: Paulo Hartung, ex-governador do ES; Ronaldo Zani, do Grupo LLX Logística, e o economista Clovis VieiraDa esquerda para a direita: Paulo Hartung, ex-governador do ES; Ronaldo Zani, do Grupo LLX Logística, e o economista Clovis Vieira
“O complexo terá 90 mil quilômetros quadrados, 11 quilômetros de cais com capacidade para receber 40 navios de grande porte, e está localizado a apenas 120 quilômetros de Cachoeiro de Itapemirim. A empresa já está em negociação para a retomada da Ferrovia Centro Atlântica, que liga Cachoeiro de Itapemirim (ES) ao Rio de Janeiro”, comentou Zani.
Economia
Ainda na reunião do Grupo Empresarial, o economista Dirceu Bezerra Jr. traçou um panorama das economias mundial, nacional e local. Segundo Bezerra, a China deve crescer menos nos próximos meses por conta da inflação.
“Mesmo com medidas envolvendo o câmbio e políticas monetárias, o país continuará exportando inflação para o mundo”, disse.
Já o Brasil está em melhores condições econômicas e será ganhador relativo, já que é considerado o país com grandes oportunidades, como pré-sal, mineração, petróleo e infraestrutura.
Com relação ao estado do Espírito Santo, em função de sua interface com o comércio internacional, continua liderando o processo de crescimento brasileiro. Os riscos a essa trajetória estariam condicionados a um agravamento da crise internacional, que poderia reduzir a demanda de commodities e a um adiamento dos grandes projetos de investimentos.
A reunião foi fechada para um grupo de 50 empresários representativos do PIB estadual, como a VALE, Águia Branca, Garoto, Buaiz, Itapuã, Fecomercio, Findes , Banestes, Sebrae/ES, Coroa e Lorentzen. O ex-governador Paulo Hartung também esteve presente.
Fonte:Jornal do Brasil
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