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SUPRG fará estudo e projeto para travessia a seco entre RG e SJN

Dirceu Lopes diz que a travessia é de interesse da SUPRG e região

Diante da problemática da travessia de veículos por balsa entre São José do Norte e Rio Grande, que está em fase aguda no momento, a necessidade da travessia a seco entre as duas cidades volta a ser evidenciada. "Hoje, é de fundamental importância a ligação a seco para o nosso Município", afirma o prefeito em exercício de São José do Norte, Zeni de Oliveira. Essa necessidade, visando ao desenvolvimento de São José e região, há muito vem sendo falada (desde a década de 70), muito antes de a BR-101 (entre Tavares e a cidade nortense) ser asfaltada. O asfaltamento dessa estrada, que as autoridades competentes diziam ter que ser feito para depois se planejar a ligação a seco, começou em outubro de 2006 e há aproximadamente dois anos está concluído.

Desde 2009 a estrada está em uso, o fluxo de veículos por essa rodovia já aumentou, principalmente de caminhões transportadores de carga para o Porto do Rio Grande, e nada de ponte ou túnel subaquático. Já ocorreram muitas discussões sobre o assunto, realização de audiências públicas e outras reuniões, e o processo não avançou. Sequer foi definido a melhor alternativa - se ponte ou túnel subaquático. A expectativa é que agora, com o anúncio de grandes empreendimentos a serem implantados no município nortense, como o da Estaleiros do Brasil SA (EBR), e devido à expansão do Porto do Rio Grande, ela venha a tornar-se realidade.

O novo superintendente do porto rio-grandino, Dirceu Lopes, tem planos neste sentido. Conforme ele, há grande interesse da SUPRG e da região na travessia a seco entre as cidades nortense e rio-grandina, em decorrência dos investimentos previstos e da expansão do Porto do Rio Grande para o lado leste.

"Todo esse processo de expansão demandará estudo para a passagem a seco, pois precisamos trabalhar com projeto concreto. Temos um, feito há muito. Agora vamos pedir à Universidade Federal do Rio Grande (Furg) um estudo que respeite o zoneamento portuário, que indique qual o melhor local para implantá-la e a modalidade ideal - se ponte ou túnel. Aí faremos um projeto para ser apresentado ao governo Federal", diz.

Dirceu Lopes observa que a intenção é fazer um projeto bem embasado para que o processo seja encaminhado pelo governo Federal e se possa disputar recursos do orçamento. "Precisamos de um estudo concreto da viabilidade técnica, econômica e ambiental da travessia para termos êxito na proposta, para sairmos da imobilidade e partir para uma posição propositiva na disputa dos recursos", ressalta. O superintendente destaca que o porto tem interesse na concretização da travessia a seco e vai fazer os estudos necessários e o projeto, evidenciando a necessidade e a viabilidade da obra junto ao Ministério dos Transportes.

A Superintendência do Porto do Rio Grande fechará um acordo de cooperação com a Furg em março e Lopes afirma que um dos primeiros trabalhos que irá solicitar será o estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental. A realização do estudo e do projeto devem estender-se até o final deste ano. "Temos que ter a capacidade de fazer um projeto viável e sólido. Nosso êxito acontecerá a partir do convencimento do governo quanto a viabilidade técnica, econômica, ambiental e social da obra. Essa travessia nos interessa do ponto de vista do desenvolvimento do porto e da região, porque dará outras opções ao modal rodoviário", concluiu Lopes.

Fonte: Jornal Agora(RS)/ Carmem Ziebell

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