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Temer rebate denúncia sobre propina no porto de Santos

Vice-presidente diz que suspeitas são velhas e já foram arquivadas pela Procuradoria Geral da República em 2002

O vice-presidente da República, Michel Temer, participou hoje da posse da nova diretoria da Frente Nacional de Prefeitos. Na ocasião, comentou a denúncia de suposto envolvimento em irregularidades no porto de Santos. Temer criticou a denúncia, afirmando que o assunto já foi superado.

"Você sabe que não é um caso velho. É mais do que velho, é antiquíssimo. Já foi decidido pelo procurador-geral da República", disse, referindo-se ao fato de que as acusações que o envolvem num esquema de cobrança de propina já foram analisadas e arquivadas pela Procuradoria Geral da República (PGR) em 2002.

"Você sabe que quando há uma decisão já proferida pela procuradoria, não se pode retomar o mesmo fato, a não ser que haja provas novas. Digo mais. Não há conexão nenhuma entre os fatos lá descritos e a realidade. Não vou revelar minha indignação, porque ela até suja um pouco a forma como respondo", completou Temer. Mais cedo, nota emitida por Temer destacou que as acusações foram arquivadas, na época, por "absoluta ausência de provas e inconsistência da denúncia".

Temer se refere ao arquivamento preliminar do caso determinado em 2002 pelo então procurador-geral da República Geraldo Brindeiro.

Matéria publicada hoje pelo jornal Folha de S.Paulo informa que Temer é investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de ter participado de esquema de cobrança de propina de empresas que têm contrato no porto paulista. Ele teria recebido mais de R$ 600 mil.

A Polícia Federal, segundo a reportagem, instaurou um inquérito em 2006, já com citação ao nome de Temer como eventual beneficiário de pagamento de propinas.

Segundo a reportagem, o caso chegou ao Supremo em 28 de fevereiro e, na semana passada, seguiu para apreciação da Procuradoria-Geral da República. O órgão poderá determinar a realização de novas diligências para a investigação.

Kassab

Na Frente Nacional de Prefeitos, foi eleito como presidente do grupo o prefeito de Vitória, João Coser (PT). O segundo vice-presidente é Eduardo Paes (PMDB), prefeito do Rio de Janeiro. O primeiro-vice presidente é Gilberto Kassab, que deixou o DEM para ingressar no novo PSD.

Kassab reafirmou no evento que não há mais possibilidade de ocorrer a fusão do PSD com o PSB. Ele disse, ainda, que apoia José Serra para ser candidato a prefeito de São Paulo no ano que vem, mas assinala que tem a informação de que Serra não deseja participar da disputa. Ainda assim, insistiu que a escolha seria boa para a capital paulista.

Fonte:AE/IG São Paulo



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