A Golar Power, empresa criada pela associação da Golar LNG e o Fundo de Investimento Norte Americano Stonepeak Infrastructure Partners, voltada para o desenvolvimento de projetos de terminais de regaseificação de GNL e geração de energia, acaba de obter a Licença Ambiental Prévia (LAP) concedida nesta segunda-feira (24) pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA-SC), antiga FATMA. A decisão foi proferida pelo presidente da entidade, Valdez Rodrigues Venâncio, que julgou procedentes as argumentações da empresa e suficientes todas as documentações apresentadas ao longo do processo no Instituto.
A Licença declara a viabilidade locacional quanto aos aspectos ambientais do Terminal Gás Sul (TGS), projeto a ser instalado pela Golar Power Latam na Baía Babitonga, no Estado de Santa Catarina.
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“A conquista dessa licença mostra que estamos no caminho certo, de ajudar a região Sul a conquistar sua independência enérgica para os próximos anos. É um momento de comemorar, e de agradecer aos órgãos envolvidos no licenciamento, sua seriedade e fluidez na condução durante todo o rito legal. Agora, começamos uma nova etapa de preparac?a?o para a obtenc?a?o de próximas licenças necessárias”, avalia Edson Real, diretor de nego?cios da Golar Power.
Durante o processo de obtenção da licença, que aconteceu ao longo de 2018, a Golar Power realizou três audiências públicas, conforme exigência do órgão regulador, nas cidades de São Francisco do Sul, Garuva e Itapoá. Em todas elas, com bastante adesão da sociedade, houve amplo espaço para apresentação do Projeto, esclarecimentos gerais em torno da operação do Terminal e muito diálogo com as entidades e associações representativas, ambientalistas e, principalmente, com lideranças comunitárias, que puderam apresentar suas dúvidas e expectativas com a chegada do TGS.
Sobre o projeto TGS
A Unidade Flutuante de Regaseificação de Gás Natural deverá ser instalada na Baía Babitonga, em São Francisco do Sul (SC), na região do Sumidouro, a 300 metros da costa. Conhecida como FSRU (Floating Storage and Regasification Unit), a unidade terá capacidade de fornecer 15 milhões de metros cúbicos do combustível por dia para fomentar o desenvolvimento de indústrias locais, como a de cerâmica, de metal-mecânica e de vidro, além de suprir a demanda de termelétricas nas regiões próximas ao empreendimento.
A solução é ambientalmente sustentável e aumentará a segurança energética do Sul do País, após o término de parte dos contratos do gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol), em 2019.