Como entidade máxima do setor, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) tem grande responsabilidade. Em seu último número, a revista da instituição traz manchete impressionante: “O transporte na UTI” e detalha problemas gerais, como burocracia e itens específicos. Nas eleições, a CNT enviou documento aos presidenciáveis, no qual mostrou que as carências do setor beiram R$ 1 trilhão – R$ 987 bilhões – em 2.045 projetos. A realidade está bem longe disso, pois, em 2014, o total aprovado foi de R$ 19,8 bilhões, e o efetivamente aplicado até agosto atingiu R$ 9,3 bilhões.
Um fato marcante é que o Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte (Conit), nada faz. Criado ainda na era do PSDB, nunca funcionou naquele período. Nos governos do PT, o Conit foi reestruturado mas sequer faz uma reunião a cada cinco anos. É uma pena, pois o Conit tem alto status, está acima dos ministérios, logo abaixo da Presidência da República. Mas, até agora, é peso morto, seja com tucanos ou com o PT.
Fonte: Monitor Mercantil/Sergio Barreto Motta
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