Projeto piloto utiliza óleo diesel marítimo com até 20% de biodiesel, contribuindo para o compromisso com a descarbonização das operações marítimas
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A Vibra e a Svitzer iniciaram, em fevereiro, a operação do primeiro projeto piloto para utilização de óleo diesel marítimo(ODM) com adição de elevados teores de biodiesel no país, que envolverá o uso de até 20% de biodiesel, em Santos (SP). O presidente da Svitzer no Brasil, Daniel Cohen, afirmou que a empresa se torna a primeira do segmento de apoio portuário a testar o biodiesel em rebocadores no país. As empresas informaram que esse piloto ocorreu após mais de dois anos de estudos e alinhamentos conjuntos.
Cohen destacou que a parceria aumenta a expectativa em acelerar os objetivos e metas da empresa, como reduzir em 50% a intensidade de CO2 de sua frota internacional, até 2030, e neutralizar as operações globais em carbono da companhia até 2040. O executivo acrescentou que os próximos passos passam por confirmar a viabilidade técnica do uso de biocombustíveis nos rebocadores e determinar a porcentagem ideal de biocombustível a ser utilizada. “Nossa intenção é que, em breve, o percentual de biodiesel utilizado suba para até 30%. É um passo decisivo para que possamos oferecer soluções para clientes que buscam descarbonizar todos os elos de sua cadeia logística”, disse Cohen.
A Vibra recebeu autorização especial da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para comercializar diesel marítimo com até 30% de biodiesel. Além de fornecer óleo diesel marítimo com adição de biodiesel no Brasil, a Vibra é a primeira distribuidora a fornecer esse combustível com certificação ISCC EU no Brasil.
A distribuidora avalia que a parceria com a Svitzer representa um marco importante para o setor marítimo e para toda a cadeia logística brasileira, além de ser uma iniciativa alinhada às demandas globais do setor. “Ao fornecer diesel marítimo com biodiesel e garantir a certificação ISCC EU, reforçamos nosso compromisso com a descarbonização e com a oferta de soluções energéticas mais limpas e eficientes”, declarou o vice-presidente executivo de Comercial B2B e Aviação, Juliano Prado.