Em ambos os Tecons, o arroz foi a principal carga movimentada pelo modal. No terminal de Rio Grande, o grão correspondeu por 78,8% de toda operação: foram 11.223 TEUs embarcados até o mês de maio, contra 8.769 TEUs no mesmo acumulado de 2012. Em Salvador, que inaugurou recentemente um cais dedicado aos navios de cabotagem, a movimentação de arroz atingiu três mil TEUs entre janeiro e maio. A carga representa 26% de toda a operação de cabotagem de descarga do terminal, grande parte destinada para abastecer as gôndolas do próprio estado da Bahia.
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Além de mais sustentável e com menor risco de avarias e sinistro, a cabotagem pode proporcionar uma economia nos custos logísticos de até 30%. Considerando apenas o frete para transportar um fardo de 30 kg de arroz do Rio Grande do Sul para Salvador, os custos por via rodoviária ficam em torno de R$ 7,50, e por cabotagem caem para R$ 6,40. Uma diferença de quase 15%.
O Tecon Rio Grande tem desenvolvido projetos para integrar a cabotagem a outros modais na cadeia logística, com destaque para a ferrovia. Quase 5% dos produtos da cabotagem utilizaram o modal ferroviário para chegar ao terminal neste ano, enquanto no ano passado foram 3% do total.