Descomissionamento de sistemas flutuantes
- Augusto R. Antoun e Andrea Rozendo
- Opinião
No mundo todo, o descomissionamento de sistemas offshore tem sido considerado mais uma dentre as muitas oportunidades do ciclo de exploração e produção de petróleo e gás natural. E não é para menos, visto que em janeiro de 2018 uma importante empresa global de pesquisa e consultoria em energia publicou em seu relatório uma previsão de dispêndios da ordem de 32 bilhões de dólares entre os anos de 2018 e 2023, associados ao descomissionamento de mais de 700 campos espalhados pelo globo terrestre. Uma parcela desse montante é atribuída ao Brasil, pois, segundo a ANP, o país mantém atualmente cerca de 40 plataformas de produção offshore em operação há mais de 25 anos, além de milhares de quilômetros de linhas de produção submarinas a serem desativadas.