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Empresas de grãos têm receita menor com exportação em 2014



Com o desempenho do ano passado, a empresa saiu da nona posição do ranking das exportadoras brasileiras, em 2013, para a terceira posição da lista de 2014, quando

consideradas também as receitas da Seara e da JBS Aves.


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A empresa, líder no setor de agronegócio, fica atrás apenas da Vale, do setor de mineração, e da Petrobras, do setor de petróleo, conforme dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior).

Já as empresas do setor de grãos, principalmente as multinacionais, registraram intensa queda no volume financeiro de 2014, em relação a 2013. Mas, na contramão, as empresas menores desse setor tiveram forte elevação.

A JBS assume a liderança do agronegócio devido à evolução que vem obtendo no comércio exterior e à incorporação de novas empresas.

Além disso, as bases da empresa nos EUA, na Austrália e na América do Sul facilitam a colocação dos produtos das indústrias adquiridas.

As exportações da JBS somaram US$ 4,7 bilhões no ano passado, 28% mais do que em 2013. Quando consideradas outras empresas do grupo, como Seara e JBS Aves, as vendas externas sobem para US$ 7,1 bilhões, 3,2% de todas as exportações do país durante 2014.

A segunda mais bem colocada no ranking dos agrícolas ficou para a Bunge Alimentos, cujas exportações renderam US$ 6,2 bilhões, 15% menos do que em 2013.

Entre as gigantes dos grãos, a maior perda foi da ADM, cujas exportações caíram para US$ 3,3 bilhões, 23% menos do que no ano anterior. No setor de grãos, um dos destaques fica para a Nidera. A empresa, que teve evolução de 25% nas exportações do ano passado, já é a sétima na listas das exportadoras do setor de agronegócio. No total geral, está classificada como a 14ª maior empresa exportadora de 2014. Há três anos, ocupava apenas a 47ª posição.

Apesar da obtenção de um volume financeiro menor com as exportações, o cenário foi bom para as exportadoras de grãos em 2014.

As tradings viveram um ano difícil na "originização" (compra de produtos do produtor). Isso porque a soja disparou na boca da safra, atingindo US$ 15,31 por bushel em Chicago em 30 de abril.

Capitalizados, devido aos últimos quatro anos de bons preços das commodities, os agricultores seguraram o produto à espera de novas altas. As tradings, diante da dificuldade de compra, se retraíram.

Em seguida, os preços começaram a cair, atingindo o menor patamar cinco meses depois, em 26 de setembro, quando a soja foi negociada a US$ 9,10 por bushel.

No último trimestre, devido à desvalorização do real, os preços voltaram a ficar favoráveis aos produtores. A valorização da moeda norte-americana favoreceu as vendas e esse foi o período de maior comercialização.

Apesar das receitas menores nas exportações, as tradings tiveram um bom ano, com margens melhores e valorização das ações, como mostram os relatórios divulgados nas matrizes.






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