O Porto de Santos é o principal complexo portuário do país e vem sendo objeto de processo de desestatização de sua autoridade portuária. No entanto, independentemente desse processo, é fundamental avaliar tendências no âmbito de logística, tecnologia e comércio exterior, para manter e expandir sua relevância.
Para manter-se competitivo interna e externamente, as operações e processos portuários vêm sendo aprimorados, com intenso uso de recursos de TI e automatização. Ainda assim, as operações do Porto de Santos permanecem majoritariamente de commodities de baixo valor agregado e têm implicado em sistemáticas reduções de postos de trabalho, descontinuidade de algumas funções e exigência de melhor qualificação profissional.
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O presente artigo aborda aspectos históricos do Porto de Santos, seu estágio atual e cenários futuros, com sugestões de alternativas, como o fomento à implantação de atividades industriais sustentáveis em suas cercanias, sob forma de porto-indústria ou Zona de Processamento de Exportação. Tal iniciativa permitirá incluir cargas de maior valor agregado ao portfólio do Porto de Santos, também gerando nova economia e novos empregos, além de contribuir como o processo de reindustrialização do Brasil.
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Adilson Luiz Gonçalves é Engenheiro Estatutário da Secretaria de Assuntos Portuários e Projetos Especiais da Prefeitura de Santos/SP; Pesquisador do Núcleo de Estudos Portuários, Marítimos e Territoriais (NEPOMT) da Universidade Santa Cecília (UNISANTA), de Santos/SP