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A evolução do acesso aquaviário ao Porto de Itajaí: the new Itajaí-max

O artigo trata especificamente dos estudos e metodologia adotados no âmbito da Autoridade Portuária de Itajaí, abordando simulações náuticas e estudos de manobrabilidade, para a efetiva readequação do seu acesso aquaviário para receber embarcações "full-containers" com dimensões maiores, respeitando todas as especificidades e particularidades reinantes no estuário do Rio Itajaí-Açu, layout do canal de navegação, nova bacia de evolução, navegação a ré e a efetiva entrada em operação e homologação junto a Autoridade Marítima.Com base em mais de 150 (cento e cinquenta) manobras já realizadas, é viável e seguro navegar regularmente a ré por 1,5 MN (cerca de 2.800 metros ou vezes o comprimento), com largura superior a 3,5 x B máxima e diâmetro da bacia de evolução de 1,43 vezes o comprimento, seja na entrada ou saída, sob condições ambientais propícias, controladas e medidas em tempo real, sinalização náutica operando com eficácia, adoção de 04 (quatro) rebocadores, expertise da praticagem e utilização de Portable Pilot Unit – PPU.Cabe enfatizar também que foi registrado a manobra de entrada e saída com navegação a ré e giro na bacia de evolução o maior navio "full container" a operar em portos brasileiros, "APL Paris", com comprimento de 347,40 metros e boca de 45,20 metros.

André Luiz Pimentel Leite da Silva Junior é engenheiro civil, com habilitação em engenharia de produção pela UFSC. Pós-graduado em logística empresarial pela Univali. Pós-graduado em engenharia de segurança do trabalho pela UFSC. Diretor Técnico da Superintendência do Porto de Itajaí entre 2009 e 2020

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