A AES Energia Brasil anunciou a compra de mais um complexo eólico no Nordeste, na divisa entre Rio Grande do Norte e Ceará. A empresa fechou a aquisição dos parques MS e Santos, com 158,5 MW de potência instalada e que pertenciam à Cubica Brasil, por R$ 806 milhões. Desse total, R$ 529 milhões foram em dinheiro e R$ 277 milhões em dívidas. Com o negócio, o investimento da AES em aquisições soma R$ 1,456 bilhão em 2020.
O projeto encontra-se em operação desde 2013, 100% contratado no mercado regulado e foi comercializado por leilões de reserva e de energia nova por 20 anos. Com a conclusão da Operação, a AES Brasil passará a contar com uma capacidade instalada de 4,0 GW do seu portfólio 100% renovável.
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A aquisição é mais um movimento importante em um ano repleto de decisões estratégicas. A AES começou o ano enfrentando oferta hostil de compra por parte da Eneva. Para evitar o negócio, sua controladora, a americana AES Corp., adquiriu a participação da sócia BNDESPar na elétrica e manteve seu controle.
Também em 2020, a AES fechou a compra do complexo eólico Ventus (RN), vendeu a usina de Uruguaiana (RS), lançou plataforma digital para o mercado livre, mudou o nome e a identidade visual e no início deste mês comunicou mudança no comando.
O atual CEO, Ítalo Freitas, deixa o cargo em 15 de janeiro e será substituído por Clarissa Sadock, hoje vice-presidente financeira e de relações com investidores.
Fonte: Valor