O voraz apetite por commodities e a preocupação em garantir o abastecimento de seu país no futuro explicam 85% do expressivo investimento direto feito pelas empresas chinesas em atividades produtivas no Brasil em 2010. A soma dos investimentos feitos ou anunciados alcançou quase US$ 19 bilhões no ano passado, dos quais US$ 16 bilhões em petróleo, minério, siderurgia e soja.
Os US$ 2,9 bilhões restantes - superior ao total investido pelo Japão no Brasil em 2010 - foram para os setores de infraestrutura, como energia elétrica, e de produtos manufaturados, como automóveis, máquinas e equipamentos. Esse valor mostra o interesse crescente da China na expansão de seu mercado interno e na América Latina. Na produção de manufaturados, a atuação dos chineses começa pela importação maciça, o que causa desconforto aos produtores locais.
Fonte: Valor Econômico/Sergio Lamucci e Marta Watanabe
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