Os funcionários e os aposentados da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp, a Autoridade Portuária de Santos) definiram, na manhã desta terça-feira (27), sua estratégia para conter a crise que assola o fundo de pensão da categoria, o Portus.
Em assembleia na sede do Sindicato do Trabalhadores na Administração Portuária (Sindaport), em Santos, os aposentados aprovaram as medidas que já contavam com o aval do pessoal da ativa.
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Entre as ações que serão implantadas estão propor a suspensão por, pelo menos, 90 dias dos novos percentuais de contribuição para o fundo de pensão, e a realização de uma auditoria em suas contas.
Eles também vão pedir um aporte de R$ 20 milhões do Governo Federal, para sanar o déficit previsto para os próximos 12 meses.
As possibilidades de greve e de uma eventual ocupação da sede da Codesp ainda existem. Dependendo das negociações nas próximas semanas, essas medidas serão debatidas em uma assembleia no próximo dia 20 de março. Se aprovadas, elas vão ocorrer no dia 26.
Em crise, o Portus, já sob intervenção, planeja aumentar a contribuição do pessoal da ativa de 9% para 27,75% e o desconto já aplicado aos benefícios pagos aos aposentados de 10% para 28,77%. Essas correções, elaboradas para sanar a crise financeira do fundo, já foram discutidos por sua atual gestão com o Governo Federal, que as aprovou, e devem ser aplicadas a partir de 1º de abril.
Fonte: A Tribuna